From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Índios voltam a invadir sede da Funasa em Curitiba
09/06/2008
Autor: Lúcia Nórcio
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br
Curitiba - A sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Curitiba foi invadida na manhã de hoje (9) por cerca de 40 índios das etnias Guarani e Kaingang, que reivindicam a reativação do contrato com uma empresa de transporte que leva crianças e doentes para consultas médicas fora das aldeias.
Segundo o cacique Márcio Lourenço, da Reserva de Laranjinha, os indígenas só desocuparão o prédio quando receberem 33 veículos, para serem usados em casos de emergência. "Estamos sem condições de transportar as equipes técnicas, médicos, enfermeiros e também para a busca de mantimentos nas cidades."
Até o início da tarde, de acordo com o cacique, outros 160 índios devem chegar a Curitiba para participar da ocupação. Lourenço disse que a situação nas 45 aldeias onde vivem cerca de 13 mil indígenas é precária e que muitas estão sem medicamentos, inclusive de uso contínuo.
O clima é de tranqüilidade, mas nenhum funcionário conseguiu entrar na sede da Funasa, já que a ocupação começou por volta das 5h. Neste momento, os indígenas estão reunidos com a diretoria da empresa.
O coordenador regional da Funasa, Vinícius Paraná, informou que na última sexta-feira (6) houve uma reunião com líderes indígenas. Na ocasião, eles receberam a proposta de que cinco representantes dos índios fossem a Brasília para tratar com a presidência do órgão sobre a frota de veículos que atende à equipe multidisciplinar das aldeias. "Eles não aceitaram e as negociações continuam hoje", disse o coordenador.
A sede da Funasa em Curitiba havia sido ocupada pelo mesmo grupo no dia 27 de maio. Na ocasião, eles reivindicavam o repasse de R$ 824 mil para a Associação de Defesa do Meio-Ambiente de Reimer, organização não-governamental que cuida do atendimento médico das reservas indígenas do Paraná.
Segundo o cacique Márcio Lourenço, da Reserva de Laranjinha, os indígenas só desocuparão o prédio quando receberem 33 veículos, para serem usados em casos de emergência. "Estamos sem condições de transportar as equipes técnicas, médicos, enfermeiros e também para a busca de mantimentos nas cidades."
Até o início da tarde, de acordo com o cacique, outros 160 índios devem chegar a Curitiba para participar da ocupação. Lourenço disse que a situação nas 45 aldeias onde vivem cerca de 13 mil indígenas é precária e que muitas estão sem medicamentos, inclusive de uso contínuo.
O clima é de tranqüilidade, mas nenhum funcionário conseguiu entrar na sede da Funasa, já que a ocupação começou por volta das 5h. Neste momento, os indígenas estão reunidos com a diretoria da empresa.
O coordenador regional da Funasa, Vinícius Paraná, informou que na última sexta-feira (6) houve uma reunião com líderes indígenas. Na ocasião, eles receberam a proposta de que cinco representantes dos índios fossem a Brasília para tratar com a presidência do órgão sobre a frota de veículos que atende à equipe multidisciplinar das aldeias. "Eles não aceitaram e as negociações continuam hoje", disse o coordenador.
A sede da Funasa em Curitiba havia sido ocupada pelo mesmo grupo no dia 27 de maio. Na ocasião, eles reivindicavam o repasse de R$ 824 mil para a Associação de Defesa do Meio-Ambiente de Reimer, organização não-governamental que cuida do atendimento médico das reservas indígenas do Paraná.
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