From Indigenous Peoples in Brazil
News
Terenas deixam sítio em MS
19/06/2008
Autor: João Naves de Oliveira
Fonte: OESP, Nacional, p. A12
Terenas deixam sítio em MS
No dia anterior, confronto terminou com 11 feridos
João Naves de Oliveira
Índios terenas da Aldeia Passarinho deixaram ontem o Sítio Boa Sorte, que tinham invadido pela segunda vez, na região de Miranda (MS). Eles acataram ordem de reintegração de posse da juíza da 1ª Vara de Miranda, Vânia de Paula Arantes. Vânia autorizara uso da força policial, mas não foi preciso.
O administrador interino da Funai, Antônio Ricardo Araújo, temia novo confronto com policiais militares. Na manhã do dia anterior, o despejo dos terenas que ocupavam o sítio desde sexta-feira deixou três PMs e oito índios feridos. Os indígenas usaram flechas, pedras e tacapes e os 60 policiais, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Cada grupo acusa o outro de ter começado o conflito.
No início da tarde do mesmo dia, um grupo de 80 índios voltou a invadir o sítio. Eles reivindicam sua posse, alegando que é terra de seus antepassados e está dentro da Aldeia Passarinho. Segundo um de seus líderes, Jelson de Almeida, a tribo vive em 105 hectares, mas os registros da Funai apontam que a aldeia tem 160 hectares.
Ontem à tarde, a Funai informou que uma equipe de técnicos vai hoje ao local para iniciar o levantamento e descobrir se os 55 hectares do sítio são terras indígenas. Se a resposta for positiva, fará a desapropriação. A notícia levou os invasores a deixarem o sítio. "Eu espero agora que a Funai compre minha propriedade porque ficou difícil trabalhar", disse seu dono, Nilton Dias Miranda.
OESP, 19/06/2008, Nacional, p. A12
No dia anterior, confronto terminou com 11 feridos
João Naves de Oliveira
Índios terenas da Aldeia Passarinho deixaram ontem o Sítio Boa Sorte, que tinham invadido pela segunda vez, na região de Miranda (MS). Eles acataram ordem de reintegração de posse da juíza da 1ª Vara de Miranda, Vânia de Paula Arantes. Vânia autorizara uso da força policial, mas não foi preciso.
O administrador interino da Funai, Antônio Ricardo Araújo, temia novo confronto com policiais militares. Na manhã do dia anterior, o despejo dos terenas que ocupavam o sítio desde sexta-feira deixou três PMs e oito índios feridos. Os indígenas usaram flechas, pedras e tacapes e os 60 policiais, bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Cada grupo acusa o outro de ter começado o conflito.
No início da tarde do mesmo dia, um grupo de 80 índios voltou a invadir o sítio. Eles reivindicam sua posse, alegando que é terra de seus antepassados e está dentro da Aldeia Passarinho. Segundo um de seus líderes, Jelson de Almeida, a tribo vive em 105 hectares, mas os registros da Funai apontam que a aldeia tem 160 hectares.
Ontem à tarde, a Funai informou que uma equipe de técnicos vai hoje ao local para iniciar o levantamento e descobrir se os 55 hectares do sítio são terras indígenas. Se a resposta for positiva, fará a desapropriação. A notícia levou os invasores a deixarem o sítio. "Eu espero agora que a Funai compre minha propriedade porque ficou difícil trabalhar", disse seu dono, Nilton Dias Miranda.
OESP, 19/06/2008, Nacional, p. A12
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