From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Pataxó fazem retomada no município do Prado
01/09/2002
Fonte: Porantin, n 247 -Eunápolis-BA
Aproximadamente 30 famílias Pataxó fizeram uma retomada na madrugada de hoje, 2 de setembro, em fazenda na margem do rio Caí, área que estava sob o domínio do fazendeiro Normando Carvalho. Até o momento não houve indícios de violência e imediatamente a Funai foi informada sobre a retomada, para que tome medidas que assegure a integridade física das famílias.
O fazendeiro há anos vem impedindo que os índios tenham acesso à água e que transitem por uma antiga estrada que dá acesso à área. O fazendeiro chegou a dizer que "muito urubu voaria perto dali pois vai ter muito índio morto" como afirmou dona Julice Pataxó da aldeia Pequi, após receber ameaças do fazendeiro para que os índios não entrasse em "sua propriedade" ao referir-se à terra que ocupa e que é matéria de estudos antropológicos por um grupo técnico (GT) da Funai.
Desde o dia 18 de agosto que a situação na região do Caí está tensa, quando algumas famílias Pataxó oriunda de outra aldeia resolveram mudar-se para a aldeia Pequi e ampliar o domínio sobre as suas terras.
No dia 19 de agosto, uma comissão integrada por representantes do Ministério Público, da Funai e entidade de apoio aos povos indígenas, estiveram na comunidade do Pequi, constatando um clima de grande tensão e revolta pela violência histórica e o cerco atual que estavam recebendo por parte de fazendeiros.
A situação no local é tensa, uma vez que o fazendeiro mandou recado que foi buscar homens para retirar os "índios na marra", segundo informações do Cacique Lídio Matari. Os Pataxó solicitam a presença da Polícia Federal no local para evitar um confronto, caso o fazendeiro cumpra o prometido.
A partir de sua assembléia realizada em julho deste ano, a Frente de Luta e Resistência Pataxó definiu como estratégia de pressão para a demarcação de suas terras, a continuidade de retomadas de partes invadidas de seu território tradicional.
Os fazendeiros têm intensificado suas reações e ameaças, entrando com ações de reintegração de posse na justiça e aumentando o número de pistoleiros armados na região. Esta situação de extrema gravidade, exige imediata ação por parte do governo federal, dando prosseguimento ao processo demarcatório das terras indígenas.
O fazendeiro há anos vem impedindo que os índios tenham acesso à água e que transitem por uma antiga estrada que dá acesso à área. O fazendeiro chegou a dizer que "muito urubu voaria perto dali pois vai ter muito índio morto" como afirmou dona Julice Pataxó da aldeia Pequi, após receber ameaças do fazendeiro para que os índios não entrasse em "sua propriedade" ao referir-se à terra que ocupa e que é matéria de estudos antropológicos por um grupo técnico (GT) da Funai.
Desde o dia 18 de agosto que a situação na região do Caí está tensa, quando algumas famílias Pataxó oriunda de outra aldeia resolveram mudar-se para a aldeia Pequi e ampliar o domínio sobre as suas terras.
No dia 19 de agosto, uma comissão integrada por representantes do Ministério Público, da Funai e entidade de apoio aos povos indígenas, estiveram na comunidade do Pequi, constatando um clima de grande tensão e revolta pela violência histórica e o cerco atual que estavam recebendo por parte de fazendeiros.
A situação no local é tensa, uma vez que o fazendeiro mandou recado que foi buscar homens para retirar os "índios na marra", segundo informações do Cacique Lídio Matari. Os Pataxó solicitam a presença da Polícia Federal no local para evitar um confronto, caso o fazendeiro cumpra o prometido.
A partir de sua assembléia realizada em julho deste ano, a Frente de Luta e Resistência Pataxó definiu como estratégia de pressão para a demarcação de suas terras, a continuidade de retomadas de partes invadidas de seu território tradicional.
Os fazendeiros têm intensificado suas reações e ameaças, entrando com ações de reintegração de posse na justiça e aumentando o número de pistoleiros armados na região. Esta situação de extrema gravidade, exige imediata ação por parte do governo federal, dando prosseguimento ao processo demarcatório das terras indígenas.
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