From Indigenous Peoples in Brazil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
News
Índios internados na Casai não acreditam que crime ocorreu lá
01/07/2008
Fonte: Diário de Cuiabá - www.diariodecuiaba.com.br
Índios xavantes de aldeias diferentes que estavam na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai) no mesmo dia em que a adolescente Jaiya Xavante, 16, foi empalada não acreditam que o crime tenha acontecido dentro da Casa de Apoio, segundo o administrador regional da Fundação Nacional do Índio de Campinápolis, a 658 quilômetros ao leste de Cuiabá, Adriano Tsererawawau.
Segundo ele, uma índia xavante de outra aldeia estava no mesmo quarto de Jaiya e afirmou que não houve nenhum movimento estranho ou pessoas desconhecidas dentro da Casai na madrugada de quarta-feira, data do crime. Ainda conforme o relato dessa índia, a entrada de homens no quarto de repouso era restrita aos familiares dos pacientes. No entanto, a índia não sabe aonde o crime possa ter acontecido. Ainda segundo o administrador, os xavantes da aldeia São Pedro, onde Jaiya morava com a família, ainda estão de luto e muito chocados.
Mesmo depois da suspeita levantada de que uma tia de Jaiya teria cometido o crime, o inquérito policial ainda está sendo conduzido pela Polícia Civil do Distrito Federal. O delegado responsável pelas investigações, Antônio José Romeiro, informou que ainda não há nenhuma suspeita sobre quem tenha introduzido um objeto de quase 40 centímetros nas genitálias da menina, perfurando órgãos internos.
"Não temos nenhum suspeito. Falam sobre a tia da vítima, porque ela é quem ficava o tempo todo ao lado da menina. É só por isso que ela foi indicada como suspeita. Nesse momento, não há nada que demonstre que a tia possa ter sido autora", disse Romeiro. A informação de que a índia Maria Imaculada, tia de Jaiya, seria a autora, supostamente fornecida por uma fonte da Funasa não é reconhecida como oficial, nem pela polícia, nem pelo próprio órgão.
Segundo ele, uma índia xavante de outra aldeia estava no mesmo quarto de Jaiya e afirmou que não houve nenhum movimento estranho ou pessoas desconhecidas dentro da Casai na madrugada de quarta-feira, data do crime. Ainda conforme o relato dessa índia, a entrada de homens no quarto de repouso era restrita aos familiares dos pacientes. No entanto, a índia não sabe aonde o crime possa ter acontecido. Ainda segundo o administrador, os xavantes da aldeia São Pedro, onde Jaiya morava com a família, ainda estão de luto e muito chocados.
Mesmo depois da suspeita levantada de que uma tia de Jaiya teria cometido o crime, o inquérito policial ainda está sendo conduzido pela Polícia Civil do Distrito Federal. O delegado responsável pelas investigações, Antônio José Romeiro, informou que ainda não há nenhuma suspeita sobre quem tenha introduzido um objeto de quase 40 centímetros nas genitálias da menina, perfurando órgãos internos.
"Não temos nenhum suspeito. Falam sobre a tia da vítima, porque ela é quem ficava o tempo todo ao lado da menina. É só por isso que ela foi indicada como suspeita. Nesse momento, não há nada que demonstre que a tia possa ter sido autora", disse Romeiro. A informação de que a índia Maria Imaculada, tia de Jaiya, seria a autora, supostamente fornecida por uma fonte da Funasa não é reconhecida como oficial, nem pela polícia, nem pelo próprio órgão.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source