From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Irmã de índia xavante rebate versão da polícia e diz que Jaiya foi vítima de erro médico
09/07/2008
Autor: Luana Lourenço
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br
Brasília - A irmã da índia Jaiya Xavante, Ligia Xavante, reafirmou hoje (9) em depoimento à Polícia Civil, a versão defendida pela mãe e pela tia de que a adolescente de 16 anos não sofreu nenhuma agressão que possa ter provocado sua morte, no último dia 25.
Jaiya estava com a família na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai), mantida pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
De acordo com a polícia, a adolescente teve os órgãos sexuais perfurados e morreu durante uma cirurgia no Hospital Universitário de Brasília (HUB).
A tia da adolescente, Maria Imaculada Xavante, foi apontada por uma fonte da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) como provável responsável pelas agressões. Ligia defendeu a tia e questionou a hipótese de perfuração dos órgãos sexuais, sustentada pela polícia.
"Não foi assassinato, não foi estupro. Cadê a prova de que ela estuprada, de que ela foi perfurada? Quero ter essa prova, se foi realmente isso. Tanto lá na aldeia, como aqui em Brasília, a tia ajudava a cuidar. Se fosse ela, por que ela ia cometer o crime aqui e não na aldeia?", questionou.
Ligia relatou que os índios da aldeia de origem de Jaiya, em Campinápolis (MT) "estão revoltados" com versão de que o assassinato pode ter sido cometido por alguém da família.
"O povo xavante não comete esse tipo de ato. Na aldeia, ninguém acredita que possa ter sido ela, simplesmente é um erro do médico. Acreditamos que foi erro médico, negligência", afirmou.
A assessoria do HUB não comentou as acusações e informou à reportagem que, em obediência aos parâmetros da ética médica, e em virtude do andamento da investigação policial, nenhum profissional do hospital dará mais informações sobre o atendimento prestado à adolescente.
O delegado responsável pela caso, Antônio José Romeiro, preferiu não comentar os depoimentos, nem quis antecipar quais serão os próximos passos da investigação.
De acordo com o o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Firmino Fecchio, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, que acompanha os depoimentos, o inquérito da Polícia Civil deve ser concluído até o dia 27 de julho.
Jaiya estava com a família na Casa de Apoio à Saúde Indígena (Casai), mantida pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
De acordo com a polícia, a adolescente teve os órgãos sexuais perfurados e morreu durante uma cirurgia no Hospital Universitário de Brasília (HUB).
A tia da adolescente, Maria Imaculada Xavante, foi apontada por uma fonte da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) como provável responsável pelas agressões. Ligia defendeu a tia e questionou a hipótese de perfuração dos órgãos sexuais, sustentada pela polícia.
"Não foi assassinato, não foi estupro. Cadê a prova de que ela estuprada, de que ela foi perfurada? Quero ter essa prova, se foi realmente isso. Tanto lá na aldeia, como aqui em Brasília, a tia ajudava a cuidar. Se fosse ela, por que ela ia cometer o crime aqui e não na aldeia?", questionou.
Ligia relatou que os índios da aldeia de origem de Jaiya, em Campinápolis (MT) "estão revoltados" com versão de que o assassinato pode ter sido cometido por alguém da família.
"O povo xavante não comete esse tipo de ato. Na aldeia, ninguém acredita que possa ter sido ela, simplesmente é um erro do médico. Acreditamos que foi erro médico, negligência", afirmou.
A assessoria do HUB não comentou as acusações e informou à reportagem que, em obediência aos parâmetros da ética médica, e em virtude do andamento da investigação policial, nenhum profissional do hospital dará mais informações sobre o atendimento prestado à adolescente.
O delegado responsável pela caso, Antônio José Romeiro, preferiu não comentar os depoimentos, nem quis antecipar quais serão os próximos passos da investigação.
De acordo com o o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Firmino Fecchio, da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, que acompanha os depoimentos, o inquérito da Polícia Civil deve ser concluído até o dia 27 de julho.
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