From Indigenous Peoples in Brazil
News
Trabalho degradante tira usinas da "lista limpa"
12/07/2008
Autor: Fernanda Mathias
Fonte: Campo Grande News - www.campogrande.news.com.br
O flagrante de trabalhadores em condições análogas à escravidão fez com que cinco empresas do grupo José Pessoa fossem expulsas do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, a chamada "lista limpa". São elas Agriholding, Agrisul Agrícola Ltda, Companhia Brasileira de Açúcar e Álcool, Debrasa e Jotapar. Em Mato Grosso do Sul as unidades são em Sidrolândia e Brasilândia. O grupo informou que é o maior empregador de mão-de-obra indígena do Mato Grosso do Sul.
Em Brasilândia, em novembro do ano passado, mais de mil índios que trabalham na usina de Brasilândia, a Debrasa, foram flagrados em condições degradantes. Em Sidrolândia, no Distrito de Quebra-Côco, são freqüentes os protestos de trabalhadores para receberem seus salários. Há reclamações sobre as condições do alojamento e recentemente u m grupo de 75 funcionários passou mal e a possível causa seria intoxicação provocada pelo alimento servido na unidade.
Esta foi a primeira exclusão do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo promovida pelo Comitê de Monitoramento. A decisão de expulsar as empresas é do ano passado, mas foi dada uma chance para que as irregularidades fossem sanadas, o que não aconteceu, segundo Andrea Bolzon, coordenadora do programa de erradicação do trabalho escravo no Brasil da Organização Internacional do Trabalho.
O Pacto Nacional reúne 190 empresas, várias de grande porte que afirmam um compromisso em não permitir trabalho escravo. O faturamento bruto das empresas do pacto corresponde a 25% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Entre essas empresas estão a Vale do Rio Doce, a Petrobras, os grandes supermercados como Carrefour e Wall Mart, todas as distribuidoras de petróleo, entre outras empresas. (Com informações da Agência Brasil)
Em Brasilândia, em novembro do ano passado, mais de mil índios que trabalham na usina de Brasilândia, a Debrasa, foram flagrados em condições degradantes. Em Sidrolândia, no Distrito de Quebra-Côco, são freqüentes os protestos de trabalhadores para receberem seus salários. Há reclamações sobre as condições do alojamento e recentemente u m grupo de 75 funcionários passou mal e a possível causa seria intoxicação provocada pelo alimento servido na unidade.
Esta foi a primeira exclusão do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo promovida pelo Comitê de Monitoramento. A decisão de expulsar as empresas é do ano passado, mas foi dada uma chance para que as irregularidades fossem sanadas, o que não aconteceu, segundo Andrea Bolzon, coordenadora do programa de erradicação do trabalho escravo no Brasil da Organização Internacional do Trabalho.
O Pacto Nacional reúne 190 empresas, várias de grande porte que afirmam um compromisso em não permitir trabalho escravo. O faturamento bruto das empresas do pacto corresponde a 25% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Entre essas empresas estão a Vale do Rio Doce, a Petrobras, os grandes supermercados como Carrefour e Wall Mart, todas as distribuidoras de petróleo, entre outras empresas. (Com informações da Agência Brasil)
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source