From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Índios capixabas vão com arco e flecha para defender e reconstruir aldeia no Rio de Janeiro
22/07/2008
Fonte: Gazeta Online - gazetaonline.globo.com
Os índios guaranis da aldeia Boa Esperança, localizada em Aracruz, no Norte do Espírito Santo, irão se juntar a um grupo da aldeia Tekoá Itarypu, na praia de Camboinhas, em Niterói, Rio de Janeiro, que desde sexta-feira (18) está no que eles consideram estado de guerra.
Os indígenas estão com arcos e flechas em punho para defender as terras da aldeia. O grupo do Espírito Santo, com cerca de 20 homens, irá trabalhar na reconstrução e guarda do local. Índios da aldeia Paraty também devem se juntar a eles.
A confusão teve início na última sexta-feira (18), quando um suposto incêndio criminoso devastou cinco ocas, uma "casa de reza" e um local que reunia objetos da história da tribo. Uma pessoa ficou ferida, mas está fora de perigo. Até o momento, segundo os indígenas, o prejuízo chega a cerca de R$ 7 mil.
De acordo com policiais da 81ª Delegacia Policial de Niterói, no dia do incêndio no local só havia mulheres e crianças. Moram na aldeia cerca de 50 índios. Os homens adultos, aproximadamente 20, estavam em reunião com membros da Fundação Nacional do Índio (Funai) para pedir a demarcação de área pertencente ao Governo Federal, que foi ocupada em meados de março.
Ainda no Boletim de Ocorrência da 81ª DP, o cacique Darci Tupã, de 29 anos, teria dito que índias viram os responsáveis pelo fogo chegando e fugindo em um veículo Ômega com placas da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.
À espera dos capixabas
Na manhã desta terça-feira (22), o gazeta online conversou com Tupã e ele informou que a reconstrução já começou, mas o trabalho está muito difícil e, por isso, espera contar logo coma a ajuda dos capixabas. As investigações sobre o incêndio ficarão a cargo da Polícia Federal, já que índios são as vítimas. O delegado Milton Olivier de Azevedo, da 81ª DP, disse que o incêndio pode ter sido provocado por donos de terrenos vizinhos ou a mando de imobiliárias.
Já os índios capixabas acreditam em guerra espiritual e não querem falar sobre o assunto. As terras da aldeia, uma área de 30 mil metros quadrados, estão avaliadas em R$ 15 milhões. Segundo o cacique serão necessários dois meses para a reconstrução. Os indígenas capixabas devem partir em 10 dias em um ônibus. O transporte será custeado pela Associação Tupi-Guarani do Espírito Santo.
Funai
Por enquanto, os índios da aldeia fluminense de Tekoá Itarypu dormem em barracas improvisadas com lonas e em uma única construção de alvenaria que não foi destruída. Por meio de nota, a Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que desde junho analisa a hipótese de demarcar a área, mas que isso depende de estudos antropológicos ainda não concluídos.
Os indígenas estão com arcos e flechas em punho para defender as terras da aldeia. O grupo do Espírito Santo, com cerca de 20 homens, irá trabalhar na reconstrução e guarda do local. Índios da aldeia Paraty também devem se juntar a eles.
A confusão teve início na última sexta-feira (18), quando um suposto incêndio criminoso devastou cinco ocas, uma "casa de reza" e um local que reunia objetos da história da tribo. Uma pessoa ficou ferida, mas está fora de perigo. Até o momento, segundo os indígenas, o prejuízo chega a cerca de R$ 7 mil.
De acordo com policiais da 81ª Delegacia Policial de Niterói, no dia do incêndio no local só havia mulheres e crianças. Moram na aldeia cerca de 50 índios. Os homens adultos, aproximadamente 20, estavam em reunião com membros da Fundação Nacional do Índio (Funai) para pedir a demarcação de área pertencente ao Governo Federal, que foi ocupada em meados de março.
Ainda no Boletim de Ocorrência da 81ª DP, o cacique Darci Tupã, de 29 anos, teria dito que índias viram os responsáveis pelo fogo chegando e fugindo em um veículo Ômega com placas da cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.
À espera dos capixabas
Na manhã desta terça-feira (22), o gazeta online conversou com Tupã e ele informou que a reconstrução já começou, mas o trabalho está muito difícil e, por isso, espera contar logo coma a ajuda dos capixabas. As investigações sobre o incêndio ficarão a cargo da Polícia Federal, já que índios são as vítimas. O delegado Milton Olivier de Azevedo, da 81ª DP, disse que o incêndio pode ter sido provocado por donos de terrenos vizinhos ou a mando de imobiliárias.
Já os índios capixabas acreditam em guerra espiritual e não querem falar sobre o assunto. As terras da aldeia, uma área de 30 mil metros quadrados, estão avaliadas em R$ 15 milhões. Segundo o cacique serão necessários dois meses para a reconstrução. Os indígenas capixabas devem partir em 10 dias em um ônibus. O transporte será custeado pela Associação Tupi-Guarani do Espírito Santo.
Funai
Por enquanto, os índios da aldeia fluminense de Tekoá Itarypu dormem em barracas improvisadas com lonas e em uma única construção de alvenaria que não foi destruída. Por meio de nota, a Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que desde junho analisa a hipótese de demarcar a área, mas que isso depende de estudos antropológicos ainda não concluídos.
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