From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Nota de Repúdio à Marcha de Roraima
08/08/2008
Fonte: Coiab - www.coiab.com.br
Diante divulgação de Marcha de Roraima realizada por produtores rurais, em protesto à demarcação contínua de terras na área indígena Raposa Serra do Sol (RR), a COIAB informa que:
- Historicamente os povos indígenas são guardiões do território brasileiro e, portanto, os povos Macuxi, Wapichana, Taurepang, Patamona e Ingarikó que habitam a TIRSS, não têm o objetivo de formar uma nação separada do país, muito pelo contrário, estes povos habitam o Estado de Roraima há séculos, e, portanto, são considerados os primeiros brasileiros;
- A atividade econômica promovida pelos arrozeiros na região está relacionada à invasão das monoculturas instaladas irregularmente no território indígena, violentando a vida dos povos indígenas e gerando impactos ambientais: desmatamento,
agrotóxicos, contaminação da água, entre outros.
- Um dos rizicultores que se opõe a desintrusão da TIRSS, Paulo César Quartiero, foi multado pelo IBAMA, por degradação ambiental no valor de R$ 30,6 milhões, em maio de 2008.
- O avanço econômico almejado pelos povos indígenas pressupõe o desenvolvimento sustentável, que garanta a sobrevivência humana associada a preservação dos recursos naturais.
- De acordo com IBGE, a população rural de Roraima é de 88.736 pessoas (22,42%), das quais 47.091 mil são indígenas, ou seja, 52% do total, ocupando 47% das terras. Raposa Serra do Sol ocupa 7,7% da área do Estado e abriga 19.025 mil indígenas. Por outro lado, seis rizicultores ocupam 14 mil hectares em terras da União.
- As comunidades indígenas de Roraima se sustentam graças a seu próprio trabalho, por meio de produção agropecuária que garante seu alimento e o comércio entre elas e municípios vizinhos.
- Alertamos às autoridades do país sobre os riscos para segurança pública que representa uma manifestação de tal natureza, em data próxima à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a situação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
- A COIAB estará ao lado dos povos indígenas de Roraima em mais esta luta para garantia e manutenção dos direitos estabelecidos pela Constituição Brasileira.
"Lutaremos até o último índio se for preciso!"
COORDENAÇÃO EXECUTIVA DA COIAB
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- Historicamente os povos indígenas são guardiões do território brasileiro e, portanto, os povos Macuxi, Wapichana, Taurepang, Patamona e Ingarikó que habitam a TIRSS, não têm o objetivo de formar uma nação separada do país, muito pelo contrário, estes povos habitam o Estado de Roraima há séculos, e, portanto, são considerados os primeiros brasileiros;
- A atividade econômica promovida pelos arrozeiros na região está relacionada à invasão das monoculturas instaladas irregularmente no território indígena, violentando a vida dos povos indígenas e gerando impactos ambientais: desmatamento,
agrotóxicos, contaminação da água, entre outros.
- Um dos rizicultores que se opõe a desintrusão da TIRSS, Paulo César Quartiero, foi multado pelo IBAMA, por degradação ambiental no valor de R$ 30,6 milhões, em maio de 2008.
- O avanço econômico almejado pelos povos indígenas pressupõe o desenvolvimento sustentável, que garanta a sobrevivência humana associada a preservação dos recursos naturais.
- De acordo com IBGE, a população rural de Roraima é de 88.736 pessoas (22,42%), das quais 47.091 mil são indígenas, ou seja, 52% do total, ocupando 47% das terras. Raposa Serra do Sol ocupa 7,7% da área do Estado e abriga 19.025 mil indígenas. Por outro lado, seis rizicultores ocupam 14 mil hectares em terras da União.
- As comunidades indígenas de Roraima se sustentam graças a seu próprio trabalho, por meio de produção agropecuária que garante seu alimento e o comércio entre elas e municípios vizinhos.
- Alertamos às autoridades do país sobre os riscos para segurança pública que representa uma manifestação de tal natureza, em data próxima à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a situação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol.
- A COIAB estará ao lado dos povos indígenas de Roraima em mais esta luta para garantia e manutenção dos direitos estabelecidos pela Constituição Brasileira.
"Lutaremos até o último índio se for preciso!"
COORDENAÇÃO EXECUTIVA DA COIAB
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