From Indigenous Peoples in Brazil
News
Índios reivindicam território
22/10/2008
Fonte: Cedefes - www.cedefes.org.br
Cerca de 200 índios das etnias tupiniquins e guaranis ocupam uma área da Empresa Aracruz de Celulose, em Aracruz (ES). Eles chegaram ao local em vários ônibus e caminhões. Os índios cortaram algumas árvores de eucalipto e usaram os troncos para delimitar uma área de 11 mil hectares, que é reivindicada como sendo dos indígenas. A disputa acontece há pelo menos dois anos.
Eles chegaram a abrir uma clareira no meio de uma plantação da empresa e começaram reerguer cabanas na antiga aldeia de Olho D'água, de onde eles foram retirados pela Polícia Federal (PF) durante um confronto em 2006.
De acordo com um dos caciques que lideram a ocupação, a manifestação é contra a demora do Ministério da Justiça e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na resolução do problema. A pressão é para que a área seja demarcada como reserva indígena.
Em nota, a Aracruz afirma que propriedades da empresa, reivindicadas pelos índios no município de Aracruz, vêm sendo sistematicamente ocupada desde a ação de reintegração de posse concedida à empresa em janeiro de 2006.
Ainda segundo documento, a empresa informou que, assim como os índios, também aguarda uma posição do Ministério da Justiça sobre a posse da terra. A polícia, por enquanto, não foi acionada.
Eles chegaram a abrir uma clareira no meio de uma plantação da empresa e começaram reerguer cabanas na antiga aldeia de Olho D'água, de onde eles foram retirados pela Polícia Federal (PF) durante um confronto em 2006.
De acordo com um dos caciques que lideram a ocupação, a manifestação é contra a demora do Ministério da Justiça e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na resolução do problema. A pressão é para que a área seja demarcada como reserva indígena.
Em nota, a Aracruz afirma que propriedades da empresa, reivindicadas pelos índios no município de Aracruz, vêm sendo sistematicamente ocupada desde a ação de reintegração de posse concedida à empresa em janeiro de 2006.
Ainda segundo documento, a empresa informou que, assim como os índios, também aguarda uma posição do Ministério da Justiça sobre a posse da terra. A polícia, por enquanto, não foi acionada.
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