From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Para índios permanência dos arrozeiros na Raposa Serra do Sol não garante tranqüilidade
10/12/2008
Autor: Marco Antônio Soalheiro
Fonte: Agência Brasil - www.agenciabrasil.gov.br
Vila Surumu (RR) - O sentimento dos índios que defendem a saída de produtores de arroz e agricultores não-índios da Raposa Serra do Sol, após o novo pedido de vista que suspendeu no Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento da constitucionalidade da demarcação da reserva em faixa contínua, é o de terem ganho, sem ainda ter levado. Segundo eles, o adiamento de uma decisão final para o próximo ano mantém um clima de intranquilidade na reserva.
"Temos que ter mais cuidado, porque para nós ainda há perigo pela permanência dos não-índios. Anteontem saiu em jornal arrozeiro dizendo que ia mandar bala na gente, o que já aconteceu uma vez. Então para nós, não ficamos tranqüilos", disse Martinho Macuxi, que coordenou mobilização do Conselho Índigena de Roraima (CIR) na comunidade do Barro, na Vila Surumu.
Apesar do medo confesso, Martinho garantiu que as comunidades ligadas ao CIR não tentarão ocupar áreas antes de uma solução final na Justiça. Até o momento, o placar da votação no Supremo Tribunal Federal é amplamente favorável pela manutenção da demarcação em faixa contínua.
"Vamos esperar o final com paciência e que a definição seja da forma como está até agora", disse Martinho.
Questionado se o pedido de vista do ministro Marco Aurélio lhe causou raiva, Martinho disse estar acostumado a buscar conquistas difíceis. "Já tenho 37 anos de luta e passei por dificuldade maior. Isso faz parte da nossa vida. Esperamos que seja feita a justiça da forma como está na nossa Constituição brasileira", afirmou.
"Temos que ter mais cuidado, porque para nós ainda há perigo pela permanência dos não-índios. Anteontem saiu em jornal arrozeiro dizendo que ia mandar bala na gente, o que já aconteceu uma vez. Então para nós, não ficamos tranqüilos", disse Martinho Macuxi, que coordenou mobilização do Conselho Índigena de Roraima (CIR) na comunidade do Barro, na Vila Surumu.
Apesar do medo confesso, Martinho garantiu que as comunidades ligadas ao CIR não tentarão ocupar áreas antes de uma solução final na Justiça. Até o momento, o placar da votação no Supremo Tribunal Federal é amplamente favorável pela manutenção da demarcação em faixa contínua.
"Vamos esperar o final com paciência e que a definição seja da forma como está até agora", disse Martinho.
Questionado se o pedido de vista do ministro Marco Aurélio lhe causou raiva, Martinho disse estar acostumado a buscar conquistas difíceis. "Já tenho 37 anos de luta e passei por dificuldade maior. Isso faz parte da nossa vida. Esperamos que seja feita a justiça da forma como está na nossa Constituição brasileira", afirmou.
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