From Indigenous Peoples in Brazil
News
Oeste registra 14 casos de malária em índios
21/01/2009
Fonte: GAZETA DO POVO - PR
Pelo menos 14 casos de malária em comunidades indígenas foram
confirmados em uma semana no Oeste do Paraná. Os registros ocorreram
em São Miguel do Iguaçu e Santa Helena, onde surgiu a primeira
ocorrência, na quarta-feira passada. Agentes da Funasa (Fundação
Nacional de Saúde) estão realizando um trabalho intensivo na região
para garantir o bloqueio da doença com objetivo de evitar novas
contaminações. Onze contágios aconteceram em Santa Helena, município
distante cerca de 100 quilômetros de Foz do Iguaçu. Lá, um grupo de 83
índios avá-guaranis e paraguaios permanece acampado à beira do Lago
Itaipu desde novembro passado (eles reivindicam a demarcação imediata
de mais terras na região). Todos os infectados foram medicados e
passam bem. Crianças índias em São Miguel do Iguaçu: Funasa trabalha
para reduzir riscos. Responsável pelo bem-estar na área, a 20ª
Regional de Saúde, em Toledo, informou ser grande a possibilidade de a
doença ter sido "importada" do Paraguai, porque a infestação do
Anopheles é considerada baixa na localidade. Equipes de entomologia
estão desde a última quarta-feira capturando insetos nas redondezas,
porém ainda não encontraram agentes vetores com o protozoário. Os
outros três casos surgiram na aldeia de Santa Rosa do Ocoy, em São
Miguel do Iguaçu, a 45 quilômetros da fronteira. O avá-guarani
Fidelino Barreto, de 20 anos, contou ter sentido os
primeiros sintomas na semana passada: febre alta, dores no abdome e
anemia. "Fiquei uns três dias de cama, mas agora já estou melhor",
afirmou. Segundo ele, os outros dois atingidos são seus irmãos: o
garoto Beníssimo, 16 anos, e a adolescente Elisa, 12. Ontem, os três
estavam fora de perigo e executaram as atividades do cotidiano da
tribo. Na opinião de Fidelino, a recuperação foi rápida porque a
família foi prontamente assistida por técnicos da Secretaria de Saúde
de São Miguel e Funasa. O trabalho de bloqueio do mosquito e prevenção
nas localidades deve continuar até sexta feira. Bastante populosa, a
aldeia Santa Rosa do Ocoy tem cerca de 620 moradores numa área de 253
hectares. A malária é típica de regiões tropicais e subtropicais, de
clima úmido e quente, como onde os grupos da fronteira estão
instalados. Em nota, a Funasa comunicou que equipes visitaram todas as
casas da reserva buscando detectar as ocorrências suspeitas. Os
pacientes foram encaminhados à unidade de saúde, para
coleta de sangue e posteriores exames laboratoriais, e os doentes
receberam medicação supervisionada.
confirmados em uma semana no Oeste do Paraná. Os registros ocorreram
em São Miguel do Iguaçu e Santa Helena, onde surgiu a primeira
ocorrência, na quarta-feira passada. Agentes da Funasa (Fundação
Nacional de Saúde) estão realizando um trabalho intensivo na região
para garantir o bloqueio da doença com objetivo de evitar novas
contaminações. Onze contágios aconteceram em Santa Helena, município
distante cerca de 100 quilômetros de Foz do Iguaçu. Lá, um grupo de 83
índios avá-guaranis e paraguaios permanece acampado à beira do Lago
Itaipu desde novembro passado (eles reivindicam a demarcação imediata
de mais terras na região). Todos os infectados foram medicados e
passam bem. Crianças índias em São Miguel do Iguaçu: Funasa trabalha
para reduzir riscos. Responsável pelo bem-estar na área, a 20ª
Regional de Saúde, em Toledo, informou ser grande a possibilidade de a
doença ter sido "importada" do Paraguai, porque a infestação do
Anopheles é considerada baixa na localidade. Equipes de entomologia
estão desde a última quarta-feira capturando insetos nas redondezas,
porém ainda não encontraram agentes vetores com o protozoário. Os
outros três casos surgiram na aldeia de Santa Rosa do Ocoy, em São
Miguel do Iguaçu, a 45 quilômetros da fronteira. O avá-guarani
Fidelino Barreto, de 20 anos, contou ter sentido os
primeiros sintomas na semana passada: febre alta, dores no abdome e
anemia. "Fiquei uns três dias de cama, mas agora já estou melhor",
afirmou. Segundo ele, os outros dois atingidos são seus irmãos: o
garoto Beníssimo, 16 anos, e a adolescente Elisa, 12. Ontem, os três
estavam fora de perigo e executaram as atividades do cotidiano da
tribo. Na opinião de Fidelino, a recuperação foi rápida porque a
família foi prontamente assistida por técnicos da Secretaria de Saúde
de São Miguel e Funasa. O trabalho de bloqueio do mosquito e prevenção
nas localidades deve continuar até sexta feira. Bastante populosa, a
aldeia Santa Rosa do Ocoy tem cerca de 620 moradores numa área de 253
hectares. A malária é típica de regiões tropicais e subtropicais, de
clima úmido e quente, como onde os grupos da fronteira estão
instalados. Em nota, a Funasa comunicou que equipes visitaram todas as
casas da reserva buscando detectar as ocorrências suspeitas. Os
pacientes foram encaminhados à unidade de saúde, para
coleta de sangue e posteriores exames laboratoriais, e os doentes
receberam medicação supervisionada.
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