From Indigenous Peoples in Brazil
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OS GUARANI DISCUTEM REGULARIZAÇÃO DE ESCOLAS EM CONFERÊNCIA ESTADUAL NO MS
02/04/2009
Fonte: Cimi - http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=3765&eid=274
Entre 30 de março e 3 de abril, cerca de 140 Guarani e 40 não-índios estão reunidos em Dourados, Mato Grosso do Sul, na Conferência Regional de Educação Escolar Indígena. A adequação das escolas às especificidades indígenas foi uma das questões discutidas no evento, preparatório para a Conferência Nacional, que ocorrerá de 21 a 25 de setembro, em Brasília.
Segundo o Guarani Anastácio Peralta, diversas escolas indígenas são registradas como tradicionais, e não como específicas de educação escolar indígena. Isso dificulta a elaboração de um projeto pedagógico próprio e bilíngüe adequado para a realidade dos Guarani. Na maior parte dessas escolas, falta material bilíngüe, preparado com participação dos indígenas.
Para Anastácio, também falta autonomia na gestão das escolas e regulamentação mais clara de como os recursos destinados à educação indígena devem ser gastos. Todo gasto ou ação das escolas depende da relação que a comunidade tem com a secretaria de educação do município onde a aldeia está localizada.
Alguns indígenas presentes à Conferência reclamaram que, em muitas aldeias, as secretarias de educação impõem, sem diálogo, a educação escolar. Além disso, há escolas com precária estrutura física e distribuição irregular de merenda escolar em muitas aldeias da fronteira do estado com o Paraguai.
A falta de terra - maior problema dos Guarani no Mato Grosso do Sul - também impacta negativamente na educação escolar indígena: na maior parte dos acampamentos indígenas não há escolas.
Amanhã (3), serão eleitos os 27 delegados indígenas e os nove delegados não-índios que representarão a região na Conferência Nacional.
Na próxima semana, Mato Grosso do Sul sediará outra etapa regional da Conferência. Os povos indígenas do Pantanal vão se reunir em Campo Grande
Já ocorreram outras três etapas regionais, em São Gabriel da Cachoeira (Amazonas), Salvador (Bahia) e Ceará (Fortaleza).
Segundo o Guarani Anastácio Peralta, diversas escolas indígenas são registradas como tradicionais, e não como específicas de educação escolar indígena. Isso dificulta a elaboração de um projeto pedagógico próprio e bilíngüe adequado para a realidade dos Guarani. Na maior parte dessas escolas, falta material bilíngüe, preparado com participação dos indígenas.
Para Anastácio, também falta autonomia na gestão das escolas e regulamentação mais clara de como os recursos destinados à educação indígena devem ser gastos. Todo gasto ou ação das escolas depende da relação que a comunidade tem com a secretaria de educação do município onde a aldeia está localizada.
Alguns indígenas presentes à Conferência reclamaram que, em muitas aldeias, as secretarias de educação impõem, sem diálogo, a educação escolar. Além disso, há escolas com precária estrutura física e distribuição irregular de merenda escolar em muitas aldeias da fronteira do estado com o Paraguai.
A falta de terra - maior problema dos Guarani no Mato Grosso do Sul - também impacta negativamente na educação escolar indígena: na maior parte dos acampamentos indígenas não há escolas.
Amanhã (3), serão eleitos os 27 delegados indígenas e os nove delegados não-índios que representarão a região na Conferência Nacional.
Na próxima semana, Mato Grosso do Sul sediará outra etapa regional da Conferência. Os povos indígenas do Pantanal vão se reunir em Campo Grande
Já ocorreram outras três etapas regionais, em São Gabriel da Cachoeira (Amazonas), Salvador (Bahia) e Ceará (Fortaleza).
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