From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Índio Kaiowá morre ao ser espancado em fazenda no MS
13/01/2003
Autor: (Danielle Santos)
Fonte: Site da Funai
O líder Marcos Veron, internado desde ontem na UTI do Hospital Evangélico de Dourados, morreu hoje, vítima de espancamento. A confirmação veio do chefe do Núcleo de Apoio da Funai em Dourados, - Mato Grosso, Jonas Rosa.
Cerca 85 famílias da etnia Guarani Kaiowá entraram na fazenda Brasília do Sul, em Juti, com o propósito de tomar a terra, reivindicada na justiça. No confronto, o líder indígena foi violentamente espancado e, longe do alcance dos demais, jogado em uma estrada próxima à fazenda. O sobrinho dele, Reginaldo Veron, também foi ferido, mas já está fora de perigo. Segundo o filho de Marcos, Araldo Veron, uma índia foi estuprada pelos jagunços.
"A morte de Marcos constituirá em uma grande perda para os índios do Brasil", afirma Vilmar Guarani, coordenador do Departamento dos Direitos Indígenas da Funai. Marcos Veron era conhecido em vários países por defender o direito dos índios brasileiros à terra.
Para o presidente da Funai, Artur Mendes, a Fundação Nacional do Índio está consternada com a morte, sem aceitar que os problemas fundiários sejam resolvidos fora do Judiciário. Mendes informou que a Polícia Federal já foi para o local investigar as circunstâncias do conflito e assassinato.
Cerca 85 famílias da etnia Guarani Kaiowá entraram na fazenda Brasília do Sul, em Juti, com o propósito de tomar a terra, reivindicada na justiça. No confronto, o líder indígena foi violentamente espancado e, longe do alcance dos demais, jogado em uma estrada próxima à fazenda. O sobrinho dele, Reginaldo Veron, também foi ferido, mas já está fora de perigo. Segundo o filho de Marcos, Araldo Veron, uma índia foi estuprada pelos jagunços.
"A morte de Marcos constituirá em uma grande perda para os índios do Brasil", afirma Vilmar Guarani, coordenador do Departamento dos Direitos Indígenas da Funai. Marcos Veron era conhecido em vários países por defender o direito dos índios brasileiros à terra.
Para o presidente da Funai, Artur Mendes, a Fundação Nacional do Índio está consternada com a morte, sem aceitar que os problemas fundiários sejam resolvidos fora do Judiciário. Mendes informou que a Polícia Federal já foi para o local investigar as circunstâncias do conflito e assassinato.
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