From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Tropa de choque protege indígenas
19/01/2003
Autor: Elvio Lopes
Fonte: Correio do Estado-Campo Grande-MS
CONFLITO AGRÁRIO - O pedido da presença da Polícia Militar foi feito 6ª-feira ao Governo do Estado pelo procurador da República Charles Stevan da Motta
Uma equipe de 30 policiais militares da Companhia de Choque de Campo Grande chegou ontem à tarde à Fazenda Brasília do Sul, onde estão acampados cerca de 30 índios que eram liderados pelo cacique Marcos Verón, morto após espancamento, supostamente por jagunços daquela propriedade rural, no início da semana passada. O objetivo é evitar a possibilidade de um novo confronto entre índios e colonos.
O pedido da presença da Polícia Militar na fazenda foi feito na sexta-feira ao Governo do Estado pelo procurador da República Charles Stevan da Motta Pessoa, atendendo a solicitação dos próprios indígenas, que estariam com medo de ser expulsos e espancados por funcionários da fazenda.
A equipe passou por Dourados ontem por volta das 11h e o comandante da Companhia de Choque, major Márcio Villasanti Romero, disse que estava dirigindo-se primeiro a Naviraí, para receber instruções da Polícia Federal sobre a atuação do grupo na propriedade rural.
A princípio, segundo Villasanti, a equipe tem como objetivo garantir a segurança dos índios e também de funcionários da fazenda que voltarem ao trabalho. Eles abandonaram a fazenda depois que seis foram detidos e dois continuam presos por força de mandado de prisão da Justiça Federal.
Outro motivo alegado pelos advogados do fazendeiro Jacinto Honório Filho é que a autorização para o sepultamento do corpo do cacique Marcos Verón na propriedade resultou em nova invasão, com os índios permanecendo acampados em uma área de pouco mais de seis hectares. A fazenda tem 9.700 hectares e cerca de 13 mil cabeças de gado.
O comandante da Companhia de Choque ainda não sabia, até ontem à tarde, onde ficaria sediado, se em Juti, Naviraí ou Caarapó, uma vez que a propriedade rural está em um município (Juti), mas próxima de outro (Caarapó) e sob cuidados da Polícia Federal de Naviraí.
Villasanti afirmou que a determinação do Governo do Estado é que atenda as recomendações da Polícia Civil de Naviraí, mantendo a ordem e a segurança na propriedade rural e evitando o agravamento da situação de tensão na área. Os 30 homens da Companhia de Choque da Polícia Militar chegariam por volta das 15h de ontem à Fazenda Brasília do Sul.
Uma equipe de 30 policiais militares da Companhia de Choque de Campo Grande chegou ontem à tarde à Fazenda Brasília do Sul, onde estão acampados cerca de 30 índios que eram liderados pelo cacique Marcos Verón, morto após espancamento, supostamente por jagunços daquela propriedade rural, no início da semana passada. O objetivo é evitar a possibilidade de um novo confronto entre índios e colonos.
O pedido da presença da Polícia Militar na fazenda foi feito na sexta-feira ao Governo do Estado pelo procurador da República Charles Stevan da Motta Pessoa, atendendo a solicitação dos próprios indígenas, que estariam com medo de ser expulsos e espancados por funcionários da fazenda.
A equipe passou por Dourados ontem por volta das 11h e o comandante da Companhia de Choque, major Márcio Villasanti Romero, disse que estava dirigindo-se primeiro a Naviraí, para receber instruções da Polícia Federal sobre a atuação do grupo na propriedade rural.
A princípio, segundo Villasanti, a equipe tem como objetivo garantir a segurança dos índios e também de funcionários da fazenda que voltarem ao trabalho. Eles abandonaram a fazenda depois que seis foram detidos e dois continuam presos por força de mandado de prisão da Justiça Federal.
Outro motivo alegado pelos advogados do fazendeiro Jacinto Honório Filho é que a autorização para o sepultamento do corpo do cacique Marcos Verón na propriedade resultou em nova invasão, com os índios permanecendo acampados em uma área de pouco mais de seis hectares. A fazenda tem 9.700 hectares e cerca de 13 mil cabeças de gado.
O comandante da Companhia de Choque ainda não sabia, até ontem à tarde, onde ficaria sediado, se em Juti, Naviraí ou Caarapó, uma vez que a propriedade rural está em um município (Juti), mas próxima de outro (Caarapó) e sob cuidados da Polícia Federal de Naviraí.
Villasanti afirmou que a determinação do Governo do Estado é que atenda as recomendações da Polícia Civil de Naviraí, mantendo a ordem e a segurança na propriedade rural e evitando o agravamento da situação de tensão na área. Os 30 homens da Companhia de Choque da Polícia Militar chegariam por volta das 15h de ontem à Fazenda Brasília do Sul.
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