From Indigenous Peoples in Brazil
News
Morre líder religioso de comunidade Guarani Mato Preto, no Rio Grande do Sul
18/06/2009
Fonte: Cimi - http://www.cimi.org.br/
Karai Ernesto Pereira, indígena Guarani de Mato Preto, no Rio Grande do Sul faleceu no dia 15 de junho no hospital de Erexim. Ernesto se queixando, há algum tempo, de dores e da saúde debilitada. No dia 15 de junho de 2009, às 19 horas, no hospital de Erexim, veio a falecer. Ernesto estava com 78 anos de idade e, segundo laudo médico, foi acometido por uma pneumonia dupla, o que o levou ao óbito. Ernesto Pereira teve seu funeral no dia 16 no cemitério kaingang da TI de Ventarra, RS, já que os Gurarni de Mato Preto ainda não foram atendidos em sua reivindicação de demarcação da sua terra.
Ernesto Pereira, há 06 anos estava na luta pela retomada da terra Guarani de Mato Preto, junto com outras 09 famílias no município de Getulio Vargas no Rio Grande do Sul. As condições de vida do povo indígena que se encontra em retomada, já são conhecidas: falta de alimento, falta de agasalho e lenha para se aquecer no rigoroso inverno gaúcho. Muita umidade nos barracos edificados com lona preta, precária assistência à saúde e influência emocional causada por preconceitos, pela morosidade e enrolação no processo demarcatório, o que desmotiva, desanima e reflete diretamente na auto-estima da pessoa e da comunidade. Karai Ernesto, porém, sempre se mostrou guerreiro, com esperança, motivação e força espiritual para a comunidade Guarani de Mato Preto.
Reconhecemos a importância do trabalho do líder religioso Ernesto Pereira. O significado da sua presença e seu serviço se estendia alem da comunidade Guarani a outras pessoas, inclusive não indígena.
Solidarizamos-nos com todo Povo Guarani, especificamente com da comunidade de Mato Preto, pois Ernesto Pereira também era para a equipe do Cimi um marco referencial.
Equipe do Cimi Sul Iraí
Ernesto Pereira, há 06 anos estava na luta pela retomada da terra Guarani de Mato Preto, junto com outras 09 famílias no município de Getulio Vargas no Rio Grande do Sul. As condições de vida do povo indígena que se encontra em retomada, já são conhecidas: falta de alimento, falta de agasalho e lenha para se aquecer no rigoroso inverno gaúcho. Muita umidade nos barracos edificados com lona preta, precária assistência à saúde e influência emocional causada por preconceitos, pela morosidade e enrolação no processo demarcatório, o que desmotiva, desanima e reflete diretamente na auto-estima da pessoa e da comunidade. Karai Ernesto, porém, sempre se mostrou guerreiro, com esperança, motivação e força espiritual para a comunidade Guarani de Mato Preto.
Reconhecemos a importância do trabalho do líder religioso Ernesto Pereira. O significado da sua presença e seu serviço se estendia alem da comunidade Guarani a outras pessoas, inclusive não indígena.
Solidarizamos-nos com todo Povo Guarani, especificamente com da comunidade de Mato Preto, pois Ernesto Pereira também era para a equipe do Cimi um marco referencial.
Equipe do Cimi Sul Iraí
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