From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Índios fazem cinco reféns há mais de 38 horas na Funai de Bauru
24/07/2009
Fonte: G1 - http://g1.globo.com/
Eles protestam contra a mudança da sede para Itanhaém.
Uma refém foi libertada na tarde de quinta; não há registro de feridos.
Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo
Índios das tribos terena e guarani fazem cinco pessoas reféns há mais de 38 horas na sede regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Bauru, a 329 km de São Paulo. Os índios protestam desde 17h de quarta-feira (22) contra o fechamento da unidade da Funai na cidade e a transferência dos serviços para Itanhaém, no litoral paulista.
No início da manifestação, eles chegaram a fazer seis reféns. Uma mulher de 35 anos que estava em poder do grupo foi liberada na tarde de quinta-feira (23). Na saída, ela contou que o clima estava tranquilo dentro do local. Outros reféns também informaram que estão sendo bem tratados e alimentados, e que não há feridos.
Os índios conversaram com o assessor da presidência da Funai em Brasília na noite de quinta, mas pouco foi avançado nas negociações. Os manifestantes informaram que só vão libertar os reféns quando tiverem uma resposta positiva da Funai em Brasília.
"O problema aqui são os reféns, não é nem o prédio. Meu problema é a segurança dos reféns", disse o delegado da Polícia Federal Fernando Amaral. "Avistei todos os reféns, pedi para que eles os trouxessem aqui para a porta, foram trazidos, todos estão bem. Eles me relataram não ter havido nenhum tipo de violência, o que nos tranquiliza bastante".
No início da noite, os índios ganharam o apoio das famílias. Mulheres e crianças chegaram até o prédio da Funai. Caracterizados e com arcos e flechas, alguns ficaram de guarda no portão.
Na centro oeste paulista, existem 2.500 índios distribuídos em nove aldeias. O cacique que representa o grupo disse que a decisão da Funai pegou todos de surpresa.
Esta não é a primeira vez que os índios são contra a transferência da sede. Em maio de 2008, funcionários também foram feitos reféns, mas dentro de uma reserva indígena. Na ocasião, os índios conseguiram manter a sede na cidade.
O protesto ganhou o apoio de organizações indígenas do Paraná, Rio Grande do Sul, mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Índios do litoral paulista também irão para a sede reforçar o protesto.
A assessoria de imprensa da Funai informou na tarde de quinta que a mudança da sede regional para Itanhaém foi longamente discutida com as lideranças indígenas e não há perspectiva de recuo.
A Funai planeja transformar a sede regional para Itanhaém, onde a população indígena é maior. A sede em Bauru seria transformada em núcleo, porém, segundo a assessoria, sem afetar os serviços prestados aos índios.
Uma refém foi libertada na tarde de quinta; não há registro de feridos.
Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo
Índios das tribos terena e guarani fazem cinco pessoas reféns há mais de 38 horas na sede regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Bauru, a 329 km de São Paulo. Os índios protestam desde 17h de quarta-feira (22) contra o fechamento da unidade da Funai na cidade e a transferência dos serviços para Itanhaém, no litoral paulista.
No início da manifestação, eles chegaram a fazer seis reféns. Uma mulher de 35 anos que estava em poder do grupo foi liberada na tarde de quinta-feira (23). Na saída, ela contou que o clima estava tranquilo dentro do local. Outros reféns também informaram que estão sendo bem tratados e alimentados, e que não há feridos.
Os índios conversaram com o assessor da presidência da Funai em Brasília na noite de quinta, mas pouco foi avançado nas negociações. Os manifestantes informaram que só vão libertar os reféns quando tiverem uma resposta positiva da Funai em Brasília.
"O problema aqui são os reféns, não é nem o prédio. Meu problema é a segurança dos reféns", disse o delegado da Polícia Federal Fernando Amaral. "Avistei todos os reféns, pedi para que eles os trouxessem aqui para a porta, foram trazidos, todos estão bem. Eles me relataram não ter havido nenhum tipo de violência, o que nos tranquiliza bastante".
No início da noite, os índios ganharam o apoio das famílias. Mulheres e crianças chegaram até o prédio da Funai. Caracterizados e com arcos e flechas, alguns ficaram de guarda no portão.
Na centro oeste paulista, existem 2.500 índios distribuídos em nove aldeias. O cacique que representa o grupo disse que a decisão da Funai pegou todos de surpresa.
Esta não é a primeira vez que os índios são contra a transferência da sede. Em maio de 2008, funcionários também foram feitos reféns, mas dentro de uma reserva indígena. Na ocasião, os índios conseguiram manter a sede na cidade.
O protesto ganhou o apoio de organizações indígenas do Paraná, Rio Grande do Sul, mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Índios do litoral paulista também irão para a sede reforçar o protesto.
A assessoria de imprensa da Funai informou na tarde de quinta que a mudança da sede regional para Itanhaém foi longamente discutida com as lideranças indígenas e não há perspectiva de recuo.
A Funai planeja transformar a sede regional para Itanhaém, onde a população indígena é maior. A sede em Bauru seria transformada em núcleo, porém, segundo a assessoria, sem afetar os serviços prestados aos índios.
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