From Indigenous Peoples in Brazil
News
Presidente da Funai visita garimpo em Rondônia
27/02/2003
Autor: (Carmem Lustosa)
Fonte: Site da Funai
O presidente da Funai, Eduardo Aguiar de Almeida, visitou na tarde de ontem (26), o garimpo ilegal de diamantes no interior da Terra Indígena Parque do Aripuanã. A exploração ilegal era feita no igarapé Lages/Grotinha, conhecido como "baixão". Lá, o presidente foi recebido pelo grupo de servidores da Funai, que desde janeiro ocupa o local para evitar o retorno dos garimpeiros expulsos pelo Grupo Tarefa, com o apoio de lideranças Cinta Larga (Panderé´mã) O objetivo da visita de Almeida é conhecer de perto a degradação provocada pelo garimpo e debater sobre a continuidade da ação de proteção às terras indígenas, com os representantes de órgãos federais. A reunião começa logo mais, no município de Cacoal, onde a Funai mantêm uma de suas administrações regionais.
Quando o presidente da Funai chegou ao local do garimpo, os guerreiros Cinta-Larga que também participam da fiscalização haviam voltado para as suas aldeias, e não puderam retornar a tempo para estar com Almeida. O período de chuvas dificulta o acesso, que só pode ser feito por trator ou helicóptero. As máquinas usadas pelos garimpeiros ainda permanecem no local, assim como muitas das barracas nas quais habitavam. Estima-se que, no final do ano passado, antes da operação, aproximadamente cinco mil garimpeiros estivessem trabalhando ilegalmente na região. Com a retirada dos garimpeiros, feita em conjunto entre índios Cinta-Larga e Funai, muitos resistem e se escondem na mata ao redor do leito do igarapé e esperam a oportunidade de voltar e utilizar os equipamentos deixadas ou ainda fazer o trabalho manualmente. De janeiro para cá foram detidos aproximadamente 50 garimpeiros na área.
Além do presidente da Funai e sua equipe, a reunião logo mais terá a presença das lideranças indígenas, da Polícia Federal e do Ministério Público e tentará encontrar uma maneira de manter os garimpeiros afastados.
Quando o presidente da Funai chegou ao local do garimpo, os guerreiros Cinta-Larga que também participam da fiscalização haviam voltado para as suas aldeias, e não puderam retornar a tempo para estar com Almeida. O período de chuvas dificulta o acesso, que só pode ser feito por trator ou helicóptero. As máquinas usadas pelos garimpeiros ainda permanecem no local, assim como muitas das barracas nas quais habitavam. Estima-se que, no final do ano passado, antes da operação, aproximadamente cinco mil garimpeiros estivessem trabalhando ilegalmente na região. Com a retirada dos garimpeiros, feita em conjunto entre índios Cinta-Larga e Funai, muitos resistem e se escondem na mata ao redor do leito do igarapé e esperam a oportunidade de voltar e utilizar os equipamentos deixadas ou ainda fazer o trabalho manualmente. De janeiro para cá foram detidos aproximadamente 50 garimpeiros na área.
Além do presidente da Funai e sua equipe, a reunião logo mais terá a presença das lideranças indígenas, da Polícia Federal e do Ministério Público e tentará encontrar uma maneira de manter os garimpeiros afastados.
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