From Indigenous Peoples in Brazil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
STJ anula prisão preventiva do cacique Joel Braz, do povo Pataxó (Bahia)
10/09/2009
Fonte: Cimi - http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=4114&eid=342
No dia 1º de setembro, a 5a. turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou por unanimidade a prisão preventiva do cacique Pataxó, Joel Braz, que estava preso desde 2006 no posto da Fundação Nacional do Índio (Funai) na aldeia do povo, no sul da Bahia.
Desde 2002, a ação penal contra o cacique vinha tramitando na Justiça Comum, na Comarca de Itamaraju (Bahia). No entanto, a 5ª turma do STJ decidiu que o caso deve ser julgado pela Justiça Federal. Com isso, o processo será reiniciado e, portanto, todos os atos decisórios foram anulados, entre eles a prisão preventiva. A defesa de Joel já havia requerido essa transferência de competência em 2006, pois o crime pelo qual Joel é acusado ocorreu num contexto de conflito territorial.
A anulação da prisão deveria ser cumprida imediatamente, porém o cacique Joel Braz continua preso oito dias após o julgamento. O comunicado do STJ não está sendo localizado no Tribunal de Justiça da Bahia e, por isso, a informação oficial ainda não chegou à Comarca de Itamaraju. Os advogados de Joel já requereram ao STJ que a decisão seja comunicada diretamente à comarca de Itamaraju, para que o cacique seja posto em liberdade o quanto antes. Com isso, também diminuirá a angústia e a tensão que pesam sobre a comunidade Pataxó desde a prisão de Joel.
Atuam na defesa de Joel Braz os advogados Cláudio Luiz Beirão, Paulo Machado Guimarães, Michael Mary Nolan e Denise da Veiga Alves.
Histórico
Os Pataxó retomaram, no final dos anos 1990, o Parque do Monte Pascoal, e seguem lutando pela posse das áreas vizinhas e pela demarcação completa de suas terras.
Desde 2002, a ação penal contra o cacique vinha tramitando na Justiça Comum, na Comarca de Itamaraju (Bahia). No entanto, a 5ª turma do STJ decidiu que o caso deve ser julgado pela Justiça Federal. Com isso, o processo será reiniciado e, portanto, todos os atos decisórios foram anulados, entre eles a prisão preventiva. A defesa de Joel já havia requerido essa transferência de competência em 2006, pois o crime pelo qual Joel é acusado ocorreu num contexto de conflito territorial.
A anulação da prisão deveria ser cumprida imediatamente, porém o cacique Joel Braz continua preso oito dias após o julgamento. O comunicado do STJ não está sendo localizado no Tribunal de Justiça da Bahia e, por isso, a informação oficial ainda não chegou à Comarca de Itamaraju. Os advogados de Joel já requereram ao STJ que a decisão seja comunicada diretamente à comarca de Itamaraju, para que o cacique seja posto em liberdade o quanto antes. Com isso, também diminuirá a angústia e a tensão que pesam sobre a comunidade Pataxó desde a prisão de Joel.
Atuam na defesa de Joel Braz os advogados Cláudio Luiz Beirão, Paulo Machado Guimarães, Michael Mary Nolan e Denise da Veiga Alves.
Histórico
Os Pataxó retomaram, no final dos anos 1990, o Parque do Monte Pascoal, e seguem lutando pela posse das áreas vizinhas e pela demarcação completa de suas terras.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.