From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Indígenas denunciam abandono
13/03/2003
Autor: Cristina Ramos
Fonte: Correio do Estado-Campo Grande-MS
BENEFÍCIOS PROMETIDOS - Dois anos após terem sido transferidos para uma região do Nova Lima, os índios ainda estão esperando creche, escola e horta
Dois anos após terem sido acomodados na Aldeia Água Bonita, localizada atrás do Bairro Nova Lima, saída para Cuiabá, em Campo Grande, os 300 índios que ocupam a área sentem-se isolados. Eles ainda aguardam a escola, creche e a horta prometidas pelo Governo estadual. Outro problema é a falta do transporte coletivo urbano durante as tardes, quando a comunidade fica isolada, distante dois quilômetros do ponto mais próximo.
Os índios urbanos sentem-se "largados". É assim que a terena Angelina da Silva Vicente, 66 anos, define a situação enfrentada por ela e seus patrícios. A indígena, que abandonou a aldeia em Nioaque há 25 anos para que os cinco filhos pudessem continuar os estudos, foi uma das primeiras a serem trazidas para a Água Bonita e ainda aguarda as benfeitorias prometidas para o bairro.
"Eles disseram que iam trazer a escola no segundo bimestre do ano passado e até agora nada. Enquanto isso, nossas crianças têm que caminhar mais de três mil metros até os bairros vizinhos". O problema é pior para os estudantes do período noturno, que têm que enfrentar todo o trajeto sem ter iluminação pública. "Eu parei de estudar porque tenho medo deste escuro" , revela Maria de Lourdes Silva, que cursava a 8ª série do ensino fundamental em uma escola no Jardim Anache.
Isolados nos fundos do Bairro Nova Lima, os índios da Aldeia Água Bonita só têm ônibus às 6 e 7 horas da manhã e das 5 às 11 da noite. "Em dias chuvosos, a gente fica ilhado", lamenta dona Angelina.
Como são índios urbanos os moradores da Água Bonita não têm a assistência do Governo federal através da Fundação Nacional de Saúde e precisam recorrer aos postos, como qualquer cidadão de Campo Grande. "A dificuldade é grande, ambulância não vem e precisamos andar até cinco quilômetros para chegar até o posto do Nova Bahia", lamenta a índia anciã.
Dois anos após terem sido acomodados na Aldeia Água Bonita, localizada atrás do Bairro Nova Lima, saída para Cuiabá, em Campo Grande, os 300 índios que ocupam a área sentem-se isolados. Eles ainda aguardam a escola, creche e a horta prometidas pelo Governo estadual. Outro problema é a falta do transporte coletivo urbano durante as tardes, quando a comunidade fica isolada, distante dois quilômetros do ponto mais próximo.
Os índios urbanos sentem-se "largados". É assim que a terena Angelina da Silva Vicente, 66 anos, define a situação enfrentada por ela e seus patrícios. A indígena, que abandonou a aldeia em Nioaque há 25 anos para que os cinco filhos pudessem continuar os estudos, foi uma das primeiras a serem trazidas para a Água Bonita e ainda aguarda as benfeitorias prometidas para o bairro.
"Eles disseram que iam trazer a escola no segundo bimestre do ano passado e até agora nada. Enquanto isso, nossas crianças têm que caminhar mais de três mil metros até os bairros vizinhos". O problema é pior para os estudantes do período noturno, que têm que enfrentar todo o trajeto sem ter iluminação pública. "Eu parei de estudar porque tenho medo deste escuro" , revela Maria de Lourdes Silva, que cursava a 8ª série do ensino fundamental em uma escola no Jardim Anache.
Isolados nos fundos do Bairro Nova Lima, os índios da Aldeia Água Bonita só têm ônibus às 6 e 7 horas da manhã e das 5 às 11 da noite. "Em dias chuvosos, a gente fica ilhado", lamenta dona Angelina.
Como são índios urbanos os moradores da Água Bonita não têm a assistência do Governo federal através da Fundação Nacional de Saúde e precisam recorrer aos postos, como qualquer cidadão de Campo Grande. "A dificuldade é grande, ambulância não vem e precisamos andar até cinco quilômetros para chegar até o posto do Nova Bahia", lamenta a índia anciã.
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