From Indigenous Peoples in Brazil
News
Policias Civil e Militar vão assumir segurança de aldeias
30/09/2009
Fonte: Mário Bittencourt
Mário Bittencourt, da sucursal Eunápolis
As polícias Civil e Militar devem fazer a segurança provisória da comunidade indígena de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália (a 727 km de Salvador, extremo sul do Estado). É o que propõe o Ministério Público Federal após o assassinato de três índios da aldeia em menos de uma semana. A medida é uma forma de compensar a extinção da guarda indígena enquanto a Polícia Federal e a Funai (Fundação Nacional do índio) não podem assumir a segurança de Coroa Vermelha.
A determinação de que a PF e a Funai deveriam substituir a guarda indígena (formada por índios) foi tomada pela Justiça Federal de Eunápolis há três meses. No entanto, como o prazo para a mudança é de um semestre, a Fundação e a PF ainda têm três meses para dar início ao trabalho.
De acordo com informações da delegacia local, os índios assassinados estariam devendo a traficantes. Eles também teriam praticado pequenos furtos na aldeia. Porém nenhum dos rapazes têm passagem pela polícia. Parentes dos índios deram depoimento ontem na delegacia e negaram que eles fossem usuários de drogas ou cometessem roubos.
O chefe da Funai de Porto Seguro, Beneildo Matos, mais conhecido como Guiu, esteve ontem em Salvador junto com o cacique Aruã, de Coroa Vermelha, para tentar resolver a situação. Eles informaram que se reuniram com o tenente-coronel Sérgio Natividade de Sá, com quem A TARDE não conseguiu contato.
O chefe da Funai disse que haverá uma reunião segunda-feira, entre representantes da Polícia Civil, da PM, da PF, da Funai e do Ministério Público Federal para definir como será feita a segurança da aldeia de Coroa Vermelha, hoje composta por mais de 5 mil pessoas.
Aruã afirmou que irá autorizar a entrada das polícias Civil e Militar na aldeia; por ser área demarcada pela União, apenas a PF pode entrar sem licença prévia. A PF afirmou não ter como montar a segurança, pois possui apenas 15 agentes e cinco delegados para cuidar de 22 municípios.
Segundo o coordenador da Associação Nacional de Ação Indígena, José Augusto Sampaio, a situação da violência em Coroa Vermelha é motivada pelo fato de ter se tornado uma área muito urbana. "É uma coisa específica. Há uma proximidade grande com o turismo, o que acaba gerando o mercado do tráfico e outras mazelas", avaliou.
As polícias Civil e Militar devem fazer a segurança provisória da comunidade indígena de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália (a 727 km de Salvador, extremo sul do Estado). É o que propõe o Ministério Público Federal após o assassinato de três índios da aldeia em menos de uma semana. A medida é uma forma de compensar a extinção da guarda indígena enquanto a Polícia Federal e a Funai (Fundação Nacional do índio) não podem assumir a segurança de Coroa Vermelha.
A determinação de que a PF e a Funai deveriam substituir a guarda indígena (formada por índios) foi tomada pela Justiça Federal de Eunápolis há três meses. No entanto, como o prazo para a mudança é de um semestre, a Fundação e a PF ainda têm três meses para dar início ao trabalho.
De acordo com informações da delegacia local, os índios assassinados estariam devendo a traficantes. Eles também teriam praticado pequenos furtos na aldeia. Porém nenhum dos rapazes têm passagem pela polícia. Parentes dos índios deram depoimento ontem na delegacia e negaram que eles fossem usuários de drogas ou cometessem roubos.
O chefe da Funai de Porto Seguro, Beneildo Matos, mais conhecido como Guiu, esteve ontem em Salvador junto com o cacique Aruã, de Coroa Vermelha, para tentar resolver a situação. Eles informaram que se reuniram com o tenente-coronel Sérgio Natividade de Sá, com quem A TARDE não conseguiu contato.
O chefe da Funai disse que haverá uma reunião segunda-feira, entre representantes da Polícia Civil, da PM, da PF, da Funai e do Ministério Público Federal para definir como será feita a segurança da aldeia de Coroa Vermelha, hoje composta por mais de 5 mil pessoas.
Aruã afirmou que irá autorizar a entrada das polícias Civil e Militar na aldeia; por ser área demarcada pela União, apenas a PF pode entrar sem licença prévia. A PF afirmou não ter como montar a segurança, pois possui apenas 15 agentes e cinco delegados para cuidar de 22 municípios.
Segundo o coordenador da Associação Nacional de Ação Indígena, José Augusto Sampaio, a situação da violência em Coroa Vermelha é motivada pelo fato de ter se tornado uma área muito urbana. "É uma coisa específica. Há uma proximidade grande com o turismo, o que acaba gerando o mercado do tráfico e outras mazelas", avaliou.
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source