From Indigenous Peoples in Brazil
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News
MS: Senadora Marina Silva participa de Aty Guasu em Ivy Katu
15/10/2009
Fonte: Cimi - http://www.cimi.org.br/?system=news&action=read&id=4208&eid=274
Mais uma Aty Guasu (grande encontro) do povo Guarani teve início no Mato Grosso do Sul, ontem, dia 14 de outubro. A assembléia acontece na comunidade Ivy Katu, município de Japorã. Cerca de 500 pessoas de várias comunidades Guarani, inclusive do Rio Grande do Sul, participam da assembléia para discutir os rumos da luta indígena pela terra e os impasses para formação de GTs de demarcação das terras. A senadora Marina Silva (PV-AC) participa hoje do evento em Japorã. Esta é a primeira vez que uma senadora participa de uma Aty Guasu. Marina Silva é considerada uma aliada dos indígenas tanto pela questão da defesa do meio ambiente, quanto pela compreensão da causa indígena.
A grande questão do encontro, que termina no sábado dia 17, é como os indígenas devem se organizar para traçar alianças em defesa de seus direitos e com quem traçar estas alianças. A presença da Senadora Marina Silva é neste sentido. Outro ponto importante é o início, com urgência, dos trabalhos dos GTs. Segundo os indígenas não se pode mais esperar para que estes trabalhos tenham início. A própria Aty Guasu foi adiada algumas vezes para que pudesse ter a presença dos técnicos para os esclarecimentos e discussões.
Ameaças
Durante a reunião os indígenas também têm espaço para tratar das constantes ameaças e violências que sofrem por causa da luta pela terra tradicional.
Exemplo de violência recente, no dia 11 de setembro, a comunidade Laranjeira Ñanderu foi obrigada a sair de sua terra tradicional e montar acampamento na beira da estrada. Sem terem terminado de buscar seus pertences e a palha para terminarem os barracos, os Guarani viram um incêndio criminoso consumir suas antigas casas três dias após o despejo. Apenas quatro dias depois do fogo em Laranjeira Ñanderu, a comunidade Guarani do Apika'y também teve suas casas queimadas por pistoleiros e alguns indígenas feridos.
A área Yvy Katu, onde acontece a Aty Guasu, foi ocupada pelos índios em 2003 após intensos confrontos com fazendeiros. Em julho de 2005, o Ministério da Justiça publicou portaria de demarcação das terras como território indígena. A Agropecuária Pedra Branca recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), mas perdeu a causa. No dia 14 de setembro daquele ano, a Primeira Seção do STJ negou mandado de segurança contra a demarcação.
A grande questão do encontro, que termina no sábado dia 17, é como os indígenas devem se organizar para traçar alianças em defesa de seus direitos e com quem traçar estas alianças. A presença da Senadora Marina Silva é neste sentido. Outro ponto importante é o início, com urgência, dos trabalhos dos GTs. Segundo os indígenas não se pode mais esperar para que estes trabalhos tenham início. A própria Aty Guasu foi adiada algumas vezes para que pudesse ter a presença dos técnicos para os esclarecimentos e discussões.
Ameaças
Durante a reunião os indígenas também têm espaço para tratar das constantes ameaças e violências que sofrem por causa da luta pela terra tradicional.
Exemplo de violência recente, no dia 11 de setembro, a comunidade Laranjeira Ñanderu foi obrigada a sair de sua terra tradicional e montar acampamento na beira da estrada. Sem terem terminado de buscar seus pertences e a palha para terminarem os barracos, os Guarani viram um incêndio criminoso consumir suas antigas casas três dias após o despejo. Apenas quatro dias depois do fogo em Laranjeira Ñanderu, a comunidade Guarani do Apika'y também teve suas casas queimadas por pistoleiros e alguns indígenas feridos.
A área Yvy Katu, onde acontece a Aty Guasu, foi ocupada pelos índios em 2003 após intensos confrontos com fazendeiros. Em julho de 2005, o Ministério da Justiça publicou portaria de demarcação das terras como território indígena. A Agropecuária Pedra Branca recorreu ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), mas perdeu a causa. No dia 14 de setembro daquele ano, a Primeira Seção do STJ negou mandado de segurança contra a demarcação.
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