From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Índios mantêm protesto na BR-373 por tempo indeterminado
14/01/2010
Autor: Pedro Rodrigues Neto
Fonte: Jornale Curitiba - http://jornale.com.br/content/view/25103/53/
Rodovia que liga Pato Branco a Candói continua com interdição
O que era para ser mais um dia de paralisação parcial da rodovia BR 373, que liga Pato Branco a Candói, terminou em bloqueio por tempo indeterminado no início da noite de ontem. Com isso motoristas que seguiam pela rodovia foram obrigados a fazer meia volta ou amanheceram parados na estrada. Nesta quinta-feira pela manhã, o bloqueio permanecia e a fila de carros e caminhões passava de 10 km.
A interdição da pista faz parte de uma manifestação promovida por índios das Tribos Kaingang (aldeia de Mangueirinha) e que ganhou o apoio recente dos índios Guaranis (Tribo de Chopinzinho) que também aderiram ao movimento nacional contra o fechamento de pelo menos 24 escritórios regionais da Fundação Nacional do Índio (Funai) em todo o Brasil. Só no Paraná, são quatro unidades (Curitiba, Londrina, Guarapuava e Paranaguá) fechadas desde que o presidente Lula assinou o decreto que prevê a reestruturação do órgão.
A decisão pela paralisação total do trecho de rodovia foi tomada em Brasília, pela Comissão Indígena que aguarda ser recebida pelo próprio presidente Lula na tarde de hoje. No local do bloqueio, a reportagem do Jornale apurou que a reabertura das duas pistas ocorrerá somente com a revogação do decreto que determina o fechamento dos escritórios regionais.
Os índios aceitam negociar. No caso do Paraná, a manutenção de um escritório regional já seria de bom grado segundo os manifestantes. Isso porque hoje a determinação é de que o atendimento seja realizado em uma nova unidade do órgão, localizada em Florianópolis. Para os índios do Paraná e do próprio estado catarinense, uma viagem de no mínimo 800 km, dependendo da localização da aldeia.
Enquanto a decisão não sai, os manifestantes permanecem no local, fechando a passagem dos veículos com troncos de árvores, carros e ônibus.
O que era para ser mais um dia de paralisação parcial da rodovia BR 373, que liga Pato Branco a Candói, terminou em bloqueio por tempo indeterminado no início da noite de ontem. Com isso motoristas que seguiam pela rodovia foram obrigados a fazer meia volta ou amanheceram parados na estrada. Nesta quinta-feira pela manhã, o bloqueio permanecia e a fila de carros e caminhões passava de 10 km.
A interdição da pista faz parte de uma manifestação promovida por índios das Tribos Kaingang (aldeia de Mangueirinha) e que ganhou o apoio recente dos índios Guaranis (Tribo de Chopinzinho) que também aderiram ao movimento nacional contra o fechamento de pelo menos 24 escritórios regionais da Fundação Nacional do Índio (Funai) em todo o Brasil. Só no Paraná, são quatro unidades (Curitiba, Londrina, Guarapuava e Paranaguá) fechadas desde que o presidente Lula assinou o decreto que prevê a reestruturação do órgão.
A decisão pela paralisação total do trecho de rodovia foi tomada em Brasília, pela Comissão Indígena que aguarda ser recebida pelo próprio presidente Lula na tarde de hoje. No local do bloqueio, a reportagem do Jornale apurou que a reabertura das duas pistas ocorrerá somente com a revogação do decreto que determina o fechamento dos escritórios regionais.
Os índios aceitam negociar. No caso do Paraná, a manutenção de um escritório regional já seria de bom grado segundo os manifestantes. Isso porque hoje a determinação é de que o atendimento seja realizado em uma nova unidade do órgão, localizada em Florianópolis. Para os índios do Paraná e do próprio estado catarinense, uma viagem de no mínimo 800 km, dependendo da localização da aldeia.
Enquanto a decisão não sai, os manifestantes permanecem no local, fechando a passagem dos veículos com troncos de árvores, carros e ônibus.
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