From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Administrador da Funai diz que protesto é político
11/06/2003
Autor: Maristela Brunetto e David Majella
Fonte: Campo Grande News-Campo Grande-MS
O administrador da Funai (Fundação Nacional do Índio) afirma que o protesto de índios na sede do órgão, em Campo Grande, tem conotação política. Ele alega que a ocupação do prédio por índios de Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti desde segunda-feira é para criar um clima de instabilidade e teria a real intenção de contestar a permanência dele no cargo.
Justino está em Anastácio, onde se reúne neste momento, na aldeinha, com caciques da região. Ele diz que não foi buscar apoio para continuar no cargo, mas expor o que está ocorrendo na Funai. O administrador informou que não irá conversar com os manifestantes e sim cobrar que deixem o "prédio público federal".
Ele diz que os índios estão sendo insuflados pelo chefe do posto da aldeia Buriti, Jorge Antônio das Neves, que, segundo ele, nem índio é.
Quando chegaram à Funai na segunda-feira, os indígenas disseram que protestavam pela liberação de alimentos e a demarcação da Aldeia Buriti, que tem já 17 mil hectares identificados por laudo antropológico, mas há disputa judicial entre Funai e fazendeiros. As contestações dos indígenas são subjetivas, disse Justino.
Esta não é a primeira vez que Justino encontra resistência entre grupos à permanência no cargo. Indígenas da região de Miranda fizeram protesto há um mês e pediram a nomeação de Carlos Jacobina. Foi a segunda tentativa este ano de tentar tirar Justino da Funai.
Justino está em Anastácio, onde se reúne neste momento, na aldeinha, com caciques da região. Ele diz que não foi buscar apoio para continuar no cargo, mas expor o que está ocorrendo na Funai. O administrador informou que não irá conversar com os manifestantes e sim cobrar que deixem o "prédio público federal".
Ele diz que os índios estão sendo insuflados pelo chefe do posto da aldeia Buriti, Jorge Antônio das Neves, que, segundo ele, nem índio é.
Quando chegaram à Funai na segunda-feira, os indígenas disseram que protestavam pela liberação de alimentos e a demarcação da Aldeia Buriti, que tem já 17 mil hectares identificados por laudo antropológico, mas há disputa judicial entre Funai e fazendeiros. As contestações dos indígenas são subjetivas, disse Justino.
Esta não é a primeira vez que Justino encontra resistência entre grupos à permanência no cargo. Indígenas da região de Miranda fizeram protesto há um mês e pediram a nomeação de Carlos Jacobina. Foi a segunda tentativa este ano de tentar tirar Justino da Funai.
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