From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Cras amplia prestação de serviço social em Dourados
24/05/2010
Fonte: Agora MS - http://www.agorams.com.br/
Centros de Referência da Assistência Social descentralizam atividades e aproximam programas da comunidade
Considerado a porta de entrada da Assistência Social nos bairros de Dourados, o Centros de Referência da Assistência Social (Cras) é uma unidade pública que atua com famílias, orientado e fortalecendo o convívio sociofamiliar, descentralizando atividades de capacitação e lazer. Os sete centros existentes em Dourados contemplam um território com aproximadamente 5.000 famílias cada, atendendo mensalmente quase 2.000 famílias.
"No Cras fazemos um levantamento a cerca das necessidades das famílias e assim orientamos para a resolução da problemática. Se for questão ligada à saúde ou educação, por exemplo, nós realizamos o encaminhamento necessário", explica Itaciana Pires Santiago, secretária municipal de Assistência Social.
Trabalhos como "Família em movimento" incentivam a participação da comunidade nas atividades do centro e atendem a família em sua totalidade. "As mães podem aprender artesanato enquanto seus filhos menores se divertem na brinquedoteca. O adolescente pode participar de cursos de capacitação e até os idosos têm atividades especiais", informa a secretária.
Uma atividade em destaque é a coleta seletiva que oportuniza aos moradores contribuir com meio ambiente e ainda receber em troca roupas e calçados. As crianças participam trocando materiais recicláveis por brinquedos.
"No programa 'Gestantes em ação', visamos o vínculo entre a mãe e a criança durante o período gestacional e elas também produzem o enxoval e recebem orientações sobre os primeiros momentos com o bebê", ressalta Itaciana. Nas unidades atuam psicólogos, pedagogos, assistentes sociais, administradores e professores das oficinas.
A psicóloga do Cras da Vila Cachoeirinha, Camila Veiga, afirma que o centro é a referência que as famílias têm para a resolução de suas dificuldades e que sempre buscam orientação para as dúvidas. "Visamos atuar nas temáticas que eles apontam como importantes e que representam a necessidade deles. Apoiamos as familiares de dependentes químicos e os adolescentes em seus anseios", afirmou.
"Participo há quase um mês do curso de cestaria e nossos trabalhos ficam muito bonitos. Fiz aulas de fuxico [peças feitas com retalho] e todos possibilitam que tenhamos lucros na venda de nossas criações. Além disso, aqui fazemos amizades com pessoas que às vezes moram bem próximas de nós", destacou a dona de casa Maria de Lourdes Rodrigues Santos, que frequenta o Cras do Jóquei Clube.
A empregada doméstica Terezinha Rosa da Rocha, 38, e mãe de três filhos, diz que o atendimento oferecido auxilia toda a família. "Nunca é tarde para aprender e aqui eu aprendo muito", destaca.
Os Cras estão presentes no Parque do Lago II, Jóquei Clube, Canaã I, Vila Sulmat, Vila Cachoeirinha, Aldeia Bororó e centro (Pronto Atendimento). Todos atendem também os bairros adjacentes.
O atendimento acontece das 7h às 11h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira. Os interessados em participar das atividades desenvolvidas devem se inscrever no Cras mais próximo do bairro onde reside.
Cras Indígena
O primeiro no Brasil a contemplar a comunidade indígena, o Cras da Aldeia Bororó visa atender a diversidade cultural existente em Dourados, incentivando em cada usuário o resgate da história.
A aldeia Juaguapiru também é atendida por meio de um atendimento realizado de duas a três vezes na semana em residências da localidade. Os programas realizados nos centros em Dourados são repetidos na aldeia Bororó.
Conforme Itaciana, os frequentadores têm a oportunidade de crescer como indivíduos. "Ali eles podem, por exemplo, aprender artesanato e economia doméstica que proporciona um aumento na renda e melhora na saúde, uma vez que ainda adquirem conhecimento sobre reaproveitamento de alimentos", garante.
Luzinete Fernandes aproveita a chance para ajudar seus filhos a terem uma vida mais saudável. "Reaproveitando cascas de alimentos e reutilizando algumas coisas que geralmente jogava fora, meus filhos ficaram com mais saúde e aprendi até a fazer bolo", enfatiza, se referindo ao curso realizado pela secretaria em parceria com o Senac.
A secretária de Assistência Social detalha ainda que os cursos realizados pela prefeitura e por meio de parcerias oportunizam aos indígenas certificados de capacitação. "Com tudo isso, eles ainda tem as aulas culturais como hip-hop", informou.
No Brasil existem apenas dois Cras em comunidades indígenas - um em Caraapó e outro em Dourados, que foi o primeiro a ser instalado em uma aldeia, assim como os programas Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e Projovem Indígena.
http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=173517
Considerado a porta de entrada da Assistência Social nos bairros de Dourados, o Centros de Referência da Assistência Social (Cras) é uma unidade pública que atua com famílias, orientado e fortalecendo o convívio sociofamiliar, descentralizando atividades de capacitação e lazer. Os sete centros existentes em Dourados contemplam um território com aproximadamente 5.000 famílias cada, atendendo mensalmente quase 2.000 famílias.
"No Cras fazemos um levantamento a cerca das necessidades das famílias e assim orientamos para a resolução da problemática. Se for questão ligada à saúde ou educação, por exemplo, nós realizamos o encaminhamento necessário", explica Itaciana Pires Santiago, secretária municipal de Assistência Social.
Trabalhos como "Família em movimento" incentivam a participação da comunidade nas atividades do centro e atendem a família em sua totalidade. "As mães podem aprender artesanato enquanto seus filhos menores se divertem na brinquedoteca. O adolescente pode participar de cursos de capacitação e até os idosos têm atividades especiais", informa a secretária.
Uma atividade em destaque é a coleta seletiva que oportuniza aos moradores contribuir com meio ambiente e ainda receber em troca roupas e calçados. As crianças participam trocando materiais recicláveis por brinquedos.
"No programa 'Gestantes em ação', visamos o vínculo entre a mãe e a criança durante o período gestacional e elas também produzem o enxoval e recebem orientações sobre os primeiros momentos com o bebê", ressalta Itaciana. Nas unidades atuam psicólogos, pedagogos, assistentes sociais, administradores e professores das oficinas.
A psicóloga do Cras da Vila Cachoeirinha, Camila Veiga, afirma que o centro é a referência que as famílias têm para a resolução de suas dificuldades e que sempre buscam orientação para as dúvidas. "Visamos atuar nas temáticas que eles apontam como importantes e que representam a necessidade deles. Apoiamos as familiares de dependentes químicos e os adolescentes em seus anseios", afirmou.
"Participo há quase um mês do curso de cestaria e nossos trabalhos ficam muito bonitos. Fiz aulas de fuxico [peças feitas com retalho] e todos possibilitam que tenhamos lucros na venda de nossas criações. Além disso, aqui fazemos amizades com pessoas que às vezes moram bem próximas de nós", destacou a dona de casa Maria de Lourdes Rodrigues Santos, que frequenta o Cras do Jóquei Clube.
A empregada doméstica Terezinha Rosa da Rocha, 38, e mãe de três filhos, diz que o atendimento oferecido auxilia toda a família. "Nunca é tarde para aprender e aqui eu aprendo muito", destaca.
Os Cras estão presentes no Parque do Lago II, Jóquei Clube, Canaã I, Vila Sulmat, Vila Cachoeirinha, Aldeia Bororó e centro (Pronto Atendimento). Todos atendem também os bairros adjacentes.
O atendimento acontece das 7h às 11h e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira. Os interessados em participar das atividades desenvolvidas devem se inscrever no Cras mais próximo do bairro onde reside.
Cras Indígena
O primeiro no Brasil a contemplar a comunidade indígena, o Cras da Aldeia Bororó visa atender a diversidade cultural existente em Dourados, incentivando em cada usuário o resgate da história.
A aldeia Juaguapiru também é atendida por meio de um atendimento realizado de duas a três vezes na semana em residências da localidade. Os programas realizados nos centros em Dourados são repetidos na aldeia Bororó.
Conforme Itaciana, os frequentadores têm a oportunidade de crescer como indivíduos. "Ali eles podem, por exemplo, aprender artesanato e economia doméstica que proporciona um aumento na renda e melhora na saúde, uma vez que ainda adquirem conhecimento sobre reaproveitamento de alimentos", garante.
Luzinete Fernandes aproveita a chance para ajudar seus filhos a terem uma vida mais saudável. "Reaproveitando cascas de alimentos e reutilizando algumas coisas que geralmente jogava fora, meus filhos ficaram com mais saúde e aprendi até a fazer bolo", enfatiza, se referindo ao curso realizado pela secretaria em parceria com o Senac.
A secretária de Assistência Social detalha ainda que os cursos realizados pela prefeitura e por meio de parcerias oportunizam aos indígenas certificados de capacitação. "Com tudo isso, eles ainda tem as aulas culturais como hip-hop", informou.
No Brasil existem apenas dois Cras em comunidades indígenas - um em Caraapó e outro em Dourados, que foi o primeiro a ser instalado em uma aldeia, assim como os programas Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e Projovem Indígena.
http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=173517
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