From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Os suruis usam bytes para salvar sua floresta
10/06/2010
Fonte: OESP, Internacional, p. A18
Os suruis usam bytes para salvar sua floresta
Os índios suruis ocupam 2.428 km² da Amazônia brasileira, em Rondônia. Vivem na reserva Sete de Setembro, assim batizada porque neste dia, em 1969, tiveram contato com os brancos. De 5 mil, chegaram a ser 250. Hoje, são 1.300. Para preservar a si e a seu território, conta a revista alemã Der Spiegel, o chefe Almir Narayamoga Surui recorre a algo mais do que flechas e tacapes. Usa o GPS e a internet. Sua principal ferramenta é o Google Earth, com que viaja sem deixar a tribo. Aos 35 anos, Almir já esteve em 26 países e, embora saiba que uma área equivalente a 52 reservas suruis é destruída por ano no Brasil, seu discurso não é de vítima. Almir fala com desenvoltura de imagens de satélite, do milhão de árvores que pretende plantar e das 16 milhões de toneladas de dióxido de carbono que quer vender no mercado global de emissões. Até hoje, os suruis perderam apenas 7% de sua mata. Em breve, serão um dos primeiros povos indígenas pagos pelo mundo para preservar sua floresta.
OESP, 10/06/2010, Internacional, p. A18
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100610/not_imp564245,0.php
Os índios suruis ocupam 2.428 km² da Amazônia brasileira, em Rondônia. Vivem na reserva Sete de Setembro, assim batizada porque neste dia, em 1969, tiveram contato com os brancos. De 5 mil, chegaram a ser 250. Hoje, são 1.300. Para preservar a si e a seu território, conta a revista alemã Der Spiegel, o chefe Almir Narayamoga Surui recorre a algo mais do que flechas e tacapes. Usa o GPS e a internet. Sua principal ferramenta é o Google Earth, com que viaja sem deixar a tribo. Aos 35 anos, Almir já esteve em 26 países e, embora saiba que uma área equivalente a 52 reservas suruis é destruída por ano no Brasil, seu discurso não é de vítima. Almir fala com desenvoltura de imagens de satélite, do milhão de árvores que pretende plantar e das 16 milhões de toneladas de dióxido de carbono que quer vender no mercado global de emissões. Até hoje, os suruis perderam apenas 7% de sua mata. Em breve, serão um dos primeiros povos indígenas pagos pelo mundo para preservar sua floresta.
OESP, 10/06/2010, Internacional, p. A18
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100610/not_imp564245,0.php
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