From Indigenous Peoples in Brazil
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News
A luta para manter a cultura viva
30/06/2010
Fonte: Folha de Pernambuco - http://www.folhape.com.br/
Eles foram dominados, explorados, escravizados e quase extintos após a chegada dos portugueses no Brasil. Hoje, os índios lutam para viver em um território em que seus antepassados habitavam antes mesmo de qualquer explorador chegar em terras sul-americanas. Sem muitas opções após o domínio cultural de Portugal e dos jesuítas, os Xucurus, atualmente, se esforçam para manter viva a cultura de seu povo.
A forma de se vestir é como um brasileiro comum: bermudas, camisas, shorts, chapéus, bonés e calças jeans. Mas isso não quer dizer que eles esqueceram a sua história ou deixaram de evoluir junto com a tecnologia mundial. Só conseguem assistir à programação pela TV por causa da antena parabólica. Na casa de um Xucuru, em Cimbres, pode ser visto do mesmo lado da parede da sala aparelhos de televisão, DVD, som, burduna (uma espécie de lança), arco, flecha e barritimo (um tipo de chapéu).
"Hoje, nós só usamos o cocar, a burdina e o barritmo em nossos festejos. Temos o nosso festival cultural no dia 2 de julho. Uma vez por semana, nós nos reunimos para fazer os nossos rituais, o Toré, colocamos o colar, dançamos, cantamos a nossa música. É importante manter a tradição", afirmou Chico Jorge, uma espécie de líder do povoado.
Outra forma de tentar difundir a cultura é através das aulas no colégio. Na escola indígena em Cimbres, crianças e jovens escutam o porque de aprenderem a língua de seu povo. "Nas nossas reuniões, nós sempre repassamos às crianças e aos jovens os nossos ensinamentos. Com a invasão em nossas terras, foi uma opressão muito grande. É uma grande dificuldade. Não posso dizer que nossa língua é um Tupi, mas é quase. É parecido. Mas existem algumas diferenças", declarou Chico Jorge.
http://www.folhape.com.br/index.php/cadernoesportes/576570-a-luta-para-manter-a-cultura-viva
A forma de se vestir é como um brasileiro comum: bermudas, camisas, shorts, chapéus, bonés e calças jeans. Mas isso não quer dizer que eles esqueceram a sua história ou deixaram de evoluir junto com a tecnologia mundial. Só conseguem assistir à programação pela TV por causa da antena parabólica. Na casa de um Xucuru, em Cimbres, pode ser visto do mesmo lado da parede da sala aparelhos de televisão, DVD, som, burduna (uma espécie de lança), arco, flecha e barritimo (um tipo de chapéu).
"Hoje, nós só usamos o cocar, a burdina e o barritmo em nossos festejos. Temos o nosso festival cultural no dia 2 de julho. Uma vez por semana, nós nos reunimos para fazer os nossos rituais, o Toré, colocamos o colar, dançamos, cantamos a nossa música. É importante manter a tradição", afirmou Chico Jorge, uma espécie de líder do povoado.
Outra forma de tentar difundir a cultura é através das aulas no colégio. Na escola indígena em Cimbres, crianças e jovens escutam o porque de aprenderem a língua de seu povo. "Nas nossas reuniões, nós sempre repassamos às crianças e aos jovens os nossos ensinamentos. Com a invasão em nossas terras, foi uma opressão muito grande. É uma grande dificuldade. Não posso dizer que nossa língua é um Tupi, mas é quase. É parecido. Mas existem algumas diferenças", declarou Chico Jorge.
http://www.folhape.com.br/index.php/cadernoesportes/576570-a-luta-para-manter-a-cultura-viva
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