From Indigenous Peoples in Brazil
News
Guaranis solicitam melhorias e professores
11/08/2003
Fonte: Correio do Povo-Porto Alegre-RS
Dirigentes municipais foram recolher as reivindicações
A falta de professores para educação bilíngüe foi a principal reivindicação levantada pelos índios Guaranis que vivem na Capital, em uma comunidade com 12 famílias, na Lomba do Pinheiro. Em seminário promovido pela prefeitura, eles sugeriram melhorias na infra-estrutura, noções de segurança alimentar, além de iniciativas político-sociais.
Promovido pelo Grupo de Trabalho sobre Povos Indígenas Urbanos, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana, com apoio da Emater, o Seminário dos Guaranis teve participação interdisciplinar de várias pastas municipais. 'Além de discutir a gestão ambiental dos 10 hectares, o evento buscou alternativas de geração de renda e preservação da cultura Guarani', disse a coordenadora de Direitos Humanos da pasta de Segurança Urbana, Márcia Bauer.
O cacique geral dos guaranis, José Cirilo Morinico, foi o interlocutor da comunidade, pois, devido à inexistência de um professor bilíngüe no local, que ensine português e o idioma indígena, a maioria dos moradores não se comunica com os brancos. A proposta de seis professores da Smed para trabalhar como voluntários na aldeia não foi aceita. 'Precisamos manter nossa tradição e, para isso, nossas crianças precisam continuar falando nossa língua, mesmo quando recebem a educação dos brancos', disse o cacique. Várias medidas práticas foram anunciadas no encontro, como o conserto do disjuntor do poço artesiano, análise da água, a ser feita pelo Dmae, plantação de mudas frutíferas pela Emater e coleta de lixo três vezes por semana pelo DMLU.
A falta de professores para educação bilíngüe foi a principal reivindicação levantada pelos índios Guaranis que vivem na Capital, em uma comunidade com 12 famílias, na Lomba do Pinheiro. Em seminário promovido pela prefeitura, eles sugeriram melhorias na infra-estrutura, noções de segurança alimentar, além de iniciativas político-sociais.
Promovido pelo Grupo de Trabalho sobre Povos Indígenas Urbanos, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana, com apoio da Emater, o Seminário dos Guaranis teve participação interdisciplinar de várias pastas municipais. 'Além de discutir a gestão ambiental dos 10 hectares, o evento buscou alternativas de geração de renda e preservação da cultura Guarani', disse a coordenadora de Direitos Humanos da pasta de Segurança Urbana, Márcia Bauer.
O cacique geral dos guaranis, José Cirilo Morinico, foi o interlocutor da comunidade, pois, devido à inexistência de um professor bilíngüe no local, que ensine português e o idioma indígena, a maioria dos moradores não se comunica com os brancos. A proposta de seis professores da Smed para trabalhar como voluntários na aldeia não foi aceita. 'Precisamos manter nossa tradição e, para isso, nossas crianças precisam continuar falando nossa língua, mesmo quando recebem a educação dos brancos', disse o cacique. Várias medidas práticas foram anunciadas no encontro, como o conserto do disjuntor do poço artesiano, análise da água, a ser feita pelo Dmae, plantação de mudas frutíferas pela Emater e coleta de lixo três vezes por semana pelo DMLU.
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