From Indigenous Peoples in Brazil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Federal deixa karapotós sem proteção
28/02/1993
Fonte: Gazeta de Alagoas (Maceió - AL)
Documentos anexos
Desde a última sexta-feira os karapotó estão sem a proteção da Polícia Federal, na Fazenda Taboado, porque a Funai não dispõe de recursos suficientes para o pagamento das diárias dos policiais. Os karapotó continuam vivendo nas piores condições possíveis sem alimentos, bebendo água salobra e passando o dia todo a fazer vigília nas extremidades da terra ocupada. Sem a proteção da polícia, eles mantêm-se armados e interditaram uma estrada de acesso à fazenda, impedindo também o acesso a outras áreas de posseiros. Os karapotó não fazem reservas da sua intenção de matar e morrer pela posse imediata de suas terras e não ouvem mais os apelos dos funcionários da Funai-Alagoas, deixando a questão a ser resolvida entre o Governo Federal e os posseiros. Diante da intransigência dos karapotó e da intenção dos posseiros de recuperar suas terras, o chefe do escritório da Funai, José Gomes, disse acreditar na possibilidade de os fazendeiros da região se unirem e gerarem um conflito armado.
A notícia trata também da questão de 40 mulheres grávidas, muitas aos nove meses da gravidez, que no caso de não poderem realizar parto normal com as parteiras do grupo poderão morrer, uma vez que o grupo está sem assistência médica.
A notícia trata também da questão de 40 mulheres grávidas, muitas aos nove meses da gravidez, que no caso de não poderem realizar parto normal com as parteiras do grupo poderão morrer, uma vez que o grupo está sem assistência médica.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.