From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Em Rondônia, índios karitiana e karipuna aprendem a gerir associação
27/10/2010
Autor: William Jorge Heron
Fonte: Agência Sebrae de Notícias - http://www.agenciasebrae.com.br/
Porto Velho - Aprender a explorar atividades econômicas e a desenvolver projetos de sustentabilidade, como piscicultura e avicultura, é a meta de 19 índios das tribos karitiana e karipuna que participam de curso sobre gestão de associação desenvolvido pelo Sebrae em Porto Velho (RO).
Os dois grupos têm uma associação generalista que funciona na Casa do Índio, na região norte de Porto Velho. Enquanto os karitiana são em aproximadamente 400 homens, mulheres, jovens e crianças, os karipuna são 28 ao todo, em sete famílias.
Embora com essa importante diferença populacional, tanto uma como a outra nação tem sobrevivido social e economicamente das culturas existentes nas aldeias, a exemplo da roça de farinha, além do plantio de macaxeira, abacaxi, melancia, laranja e banana.
Por enquanto, o único produto que gera renda para as etnias, principalmente a karipuna, é a farinha de mandioca - embora a maior parte se destine ao próprio consumo.
Pensando em todos esses pontos sociais e econômicos, o Consórcio Santo Antônio Energia, que ganhou a concessão para construir e operar a usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, elaborou projeto para fortalecer e desenvolver a cultura associativista. A iniciativa é uma das contrapartidas que a empresa tem que cumprir para compensar os efeitos sociais e ambientais da construção da usina.
Por conta de um termo de cooperação técnica, tanto os karipuna como os karitiana adquirem durante o curso, que acontece em sala de aula e estudos práticos na Casa do Índio, em Porto Velho, teoria e prática sobre Gestão de Associação e Controle Financeiro, entre outros temas, acompanhados de consultorias.
A capacitação é orientada pelo consultor João Marcos Machado de França, tanto em sala de aula do Sebrae como na Casa do Índio. São orientados sobre como identificar aspectos legais, a ter visão empresarial, funções administrativas, além de estudos sobre a estrutura de uma organização comercial.
"Estamos aprendendo a elaborar projetos de piscicultura e avicultura no rio Jaci Paraná, onde vivemos basicamente da roça de farinha e do plantio de laranja, melancia e banana", diz Batiti Karipuna. São sustentadas pelas atividades 28 pessoas em sete famílias.
Presidente da Associação do Povo Karitiana, Renato Karitiana explica que as 400 famílias da etnia vivem da produção de macaxeira, arroz, farinha e banana, culturas que garante o consumo interno. "A partir do curso aprendemos a trabalhar com produtividade e monitoramento de projetos de sustentabilidade, como a piscicultura, junto com a Emater"
http://www.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?cod=10865902&canal=202
Os dois grupos têm uma associação generalista que funciona na Casa do Índio, na região norte de Porto Velho. Enquanto os karitiana são em aproximadamente 400 homens, mulheres, jovens e crianças, os karipuna são 28 ao todo, em sete famílias.
Embora com essa importante diferença populacional, tanto uma como a outra nação tem sobrevivido social e economicamente das culturas existentes nas aldeias, a exemplo da roça de farinha, além do plantio de macaxeira, abacaxi, melancia, laranja e banana.
Por enquanto, o único produto que gera renda para as etnias, principalmente a karipuna, é a farinha de mandioca - embora a maior parte se destine ao próprio consumo.
Pensando em todos esses pontos sociais e econômicos, o Consórcio Santo Antônio Energia, que ganhou a concessão para construir e operar a usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Rio Madeira, elaborou projeto para fortalecer e desenvolver a cultura associativista. A iniciativa é uma das contrapartidas que a empresa tem que cumprir para compensar os efeitos sociais e ambientais da construção da usina.
Por conta de um termo de cooperação técnica, tanto os karipuna como os karitiana adquirem durante o curso, que acontece em sala de aula e estudos práticos na Casa do Índio, em Porto Velho, teoria e prática sobre Gestão de Associação e Controle Financeiro, entre outros temas, acompanhados de consultorias.
A capacitação é orientada pelo consultor João Marcos Machado de França, tanto em sala de aula do Sebrae como na Casa do Índio. São orientados sobre como identificar aspectos legais, a ter visão empresarial, funções administrativas, além de estudos sobre a estrutura de uma organização comercial.
"Estamos aprendendo a elaborar projetos de piscicultura e avicultura no rio Jaci Paraná, onde vivemos basicamente da roça de farinha e do plantio de laranja, melancia e banana", diz Batiti Karipuna. São sustentadas pelas atividades 28 pessoas em sete famílias.
Presidente da Associação do Povo Karitiana, Renato Karitiana explica que as 400 famílias da etnia vivem da produção de macaxeira, arroz, farinha e banana, culturas que garante o consumo interno. "A partir do curso aprendemos a trabalhar com produtividade e monitoramento de projetos de sustentabilidade, como a piscicultura, junto com a Emater"
http://www.agenciasebrae.com.br/noticia.kmf?cod=10865902&canal=202
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