From Indigenous Peoples in Brazil
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News
Tensão em disputa de terra no Oeste
07/10/2003
Fonte: Diário Catarinense-Florianópolis-SC
A disputa de terras está gerando um clima de tensão no Oeste. Ontem, o Sindicato Rural de Chapecó convocou agricultores das localidades de Gramadinho, Lajeado Veríssimo, Praia Bonita e Sede Trentin, para discutir a pressão que alguns agricultores estão sendo vítimas para deixarem suas terras.
O caso mais grave foi na localidade de Gramadinho, onde, na semana passada, o filho do agricultor Antônio Marca, Tiago Marca, registrou ocorrência policial dizendo ter sido agredido por dois Kaingang da aldeia Kondá. Tiago disse que pediu para os indígenas saírem da cerca e houve uma discussão. Depois pediram para parar o trator, onde teria sido agredido, inclusive na nuca.
A família Marca tem 92 hectares numa área que está sendo desapropriada para a criação de uma reserva indígena, de 2,3 mil hectares. Parte da área seria comprada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e parte pelo Consórcio Foz do Chapecó, que deve construir uma hidrelétrica na região. Marca disse que a proposta de R$ 300 mil é insuficiente para cobrir o valor de sua propriedade e benfeitorias, que avalia em R$ 1,1 milhão. Ele afirmou que pela resistência em vender a área, está sendo pressionado pelos índios
O presidente do Sindicato Rural de Chapecó, Amadeu Kovaleski, disse que aguarda uma atitude das autoridades.
O caso mais grave foi na localidade de Gramadinho, onde, na semana passada, o filho do agricultor Antônio Marca, Tiago Marca, registrou ocorrência policial dizendo ter sido agredido por dois Kaingang da aldeia Kondá. Tiago disse que pediu para os indígenas saírem da cerca e houve uma discussão. Depois pediram para parar o trator, onde teria sido agredido, inclusive na nuca.
A família Marca tem 92 hectares numa área que está sendo desapropriada para a criação de uma reserva indígena, de 2,3 mil hectares. Parte da área seria comprada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e parte pelo Consórcio Foz do Chapecó, que deve construir uma hidrelétrica na região. Marca disse que a proposta de R$ 300 mil é insuficiente para cobrir o valor de sua propriedade e benfeitorias, que avalia em R$ 1,1 milhão. Ele afirmou que pela resistência em vender a área, está sendo pressionado pelos índios
O presidente do Sindicato Rural de Chapecó, Amadeu Kovaleski, disse que aguarda uma atitude das autoridades.
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