From Indigenous Peoples in Brazil
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Funai desocupa terra indígena sem ônus para o governo
23/12/2003
Fonte: Site da Funai
A Administração Executiva da Funai em Goiânia (AER/Goiânia/GO) conseguiu a desocupação da Terra Indígena (T.I.) Karajá de Aruanã II, situada na divisa dos estados do Goiás e Mato Grosso, próximo ao município de Cocalinho (MT), depois de notificar os 12 posseiros, que invadiram a área. A ação do órgão indigenista possibilitou a reintegração de posse para os índios e pôs fim aos permanentes conflitos dos Karajá com os posseiros. A retirada dos posseiros foi realizada sem qualquer ônus para o governo federal.
Após o agravamento dos conflitos no início deste mês, o administrador Edson Silva Beiriz deslocou uma equipe da Funai para acompanhar a notificação e dar um prazo para os invasores retirarem suas benfeitorias e criações de animais. A medida obteve uma resposta positiva e evitou um confronto entre indígenas e posseiros. Beiriz explicou que hoje os Karajá têm várias atividades agrícolas entre aldeias e transitam entre suas terras vizinhas. "Muitos índios de outras aldeias Karajá, do Tocantins, por exemplo, vêm fazer roças conjuntas com os Karajá de Aruanã. É um hábito entre os índios. A presença dos posseiros impactou negativamente a vida dos índios, seus costumes e hábitos", explicou Beiriz, que também acompanha os Xavante no conflito da Terra indígena Marãiwetsede, no Mato Grosso, onde há invasão e conflitos permanentes e graves, apoiados pelo município de Alto da Boa Vista e fazendeiros.
A ação da Funai facilitou a saída rápida dos posseiros com seus pertences, assegurando-lhes o direito de retirarem tudo que lhes pudesse ser útil em suas futuras atividades em outra região, o que minimizou o problema social. Os trabalhos ocorreram de forma tensa, porém sem violência, constrangimento ou uso da força policial, muitas vezes imprescindível para o cumprimento da lei.
Na ocasião da desocupação, os Karajá receberam a doação de uma Kombi, semi-nova, que a AER conseguiu por meio de solicitação e argumentação junto à Receita Federal. O veículo servirá aos trabalhos de fomento das atividades de auto-sustentação.
Após o agravamento dos conflitos no início deste mês, o administrador Edson Silva Beiriz deslocou uma equipe da Funai para acompanhar a notificação e dar um prazo para os invasores retirarem suas benfeitorias e criações de animais. A medida obteve uma resposta positiva e evitou um confronto entre indígenas e posseiros. Beiriz explicou que hoje os Karajá têm várias atividades agrícolas entre aldeias e transitam entre suas terras vizinhas. "Muitos índios de outras aldeias Karajá, do Tocantins, por exemplo, vêm fazer roças conjuntas com os Karajá de Aruanã. É um hábito entre os índios. A presença dos posseiros impactou negativamente a vida dos índios, seus costumes e hábitos", explicou Beiriz, que também acompanha os Xavante no conflito da Terra indígena Marãiwetsede, no Mato Grosso, onde há invasão e conflitos permanentes e graves, apoiados pelo município de Alto da Boa Vista e fazendeiros.
A ação da Funai facilitou a saída rápida dos posseiros com seus pertences, assegurando-lhes o direito de retirarem tudo que lhes pudesse ser útil em suas futuras atividades em outra região, o que minimizou o problema social. Os trabalhos ocorreram de forma tensa, porém sem violência, constrangimento ou uso da força policial, muitas vezes imprescindível para o cumprimento da lei.
Na ocasião da desocupação, os Karajá receberam a doação de uma Kombi, semi-nova, que a AER conseguiu por meio de solicitação e argumentação junto à Receita Federal. O veículo servirá aos trabalhos de fomento das atividades de auto-sustentação.
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