From Indigenous Peoples in Brazil
News
JBS mantém compra de fornecedor irregular, afirma Procuradoria
18/10/2011
Fonte: FSP, Mercado, p. B6
JBS mantém compra de fornecedor irregular, afirma Procuradoria
Relatório aponta descumprimento de acordo; empresa nega compra em desacordo com a lei
Rodrigo Vargas
De Cuiabá
O grupo brasileiro JBS, maior processador de carne bovina no mundo, manteve como fornecedores fazendas embargadas pelo Ibama, situadas dentro de áreas indígenas ou que foram flagradas usando trabalho escravo, diz o Ministério Público Federal.
A situação, que contraria TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado pela empresa em maio de 2010, está descrita em relatório divulgado pela Procuradoria.
Segundo o documento, nos primeiros 12 meses após a assinatura do TAC, a empresa comprou um total de 3.476 cabeças oriundas justamente das fontes com as quais não deveria fazer negócios.
Entre esses fornecedores estão 32 fazendas: uma está na "lista suja" do Ministério do Trabalho, 13 estão embargadas pelo Ibama e 18 estão localizadas dentro da terra indígena Maraiwatsede (MT), da etnia xavante.
A Procuradoria deu um prazo de dez dias úteis para que a empresa informe as providências que serão tomadas para a regularização da compra de animais para o abate e o efetivo cumprimento do TAC assinado. Se não atender à notificação, a JBS poderá responder a uma ação civil pública.
OUTRO LADO
Em nota, a JBS negou que tenha comprado gado "em desacordo com a legislação". A empresa diz adotar "rígidos procedimentos de controle para a aquisição de gado".
FSP, 18/10/2011, Mercado, p. B6
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1810201122.htm
Relatório aponta descumprimento de acordo; empresa nega compra em desacordo com a lei
Rodrigo Vargas
De Cuiabá
O grupo brasileiro JBS, maior processador de carne bovina no mundo, manteve como fornecedores fazendas embargadas pelo Ibama, situadas dentro de áreas indígenas ou que foram flagradas usando trabalho escravo, diz o Ministério Público Federal.
A situação, que contraria TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado pela empresa em maio de 2010, está descrita em relatório divulgado pela Procuradoria.
Segundo o documento, nos primeiros 12 meses após a assinatura do TAC, a empresa comprou um total de 3.476 cabeças oriundas justamente das fontes com as quais não deveria fazer negócios.
Entre esses fornecedores estão 32 fazendas: uma está na "lista suja" do Ministério do Trabalho, 13 estão embargadas pelo Ibama e 18 estão localizadas dentro da terra indígena Maraiwatsede (MT), da etnia xavante.
A Procuradoria deu um prazo de dez dias úteis para que a empresa informe as providências que serão tomadas para a regularização da compra de animais para o abate e o efetivo cumprimento do TAC assinado. Se não atender à notificação, a JBS poderá responder a uma ação civil pública.
OUTRO LADO
Em nota, a JBS negou que tenha comprado gado "em desacordo com a legislação". A empresa diz adotar "rígidos procedimentos de controle para a aquisição de gado".
FSP, 18/10/2011, Mercado, p. B6
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me1810201122.htm
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