From Indigenous Peoples in Brazil
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Índios bloqueiam estrada por água, remédios, médicos e escolas em Mato Grosso do Sul
03/11/2011
Autor: Celso Bejarano
Fonte: Uol - http://noticias.uol.com.br/
Cerca de 450 índios bloqueiam desde as 2 horas da manhã desta quinta-feira (3) trecho da MS-282, estrada que liga a cidade de Caarapó a Laguna Carapã (273 km de Campo Grande), informou o integrante do conselho continental do povo guarani, Otoniel Ricardo. Eles protestam contra a falta de água, remédios, escolas e médicos na aldeia Tey Kuê, habitada por 5.400 índios guarani-caiuá.
Ricardo, que representa os índios da nação guarani no Brasil e na América Latina, disse que o manifesto só acaba quando aparecerem servidores da Funai e do Ministério Público Federal. Até às 12h (horário de Brasília) nenhuma autoridade tinha atendido à solicitação dos índios.
O líder indígena disse ao UOL Notícias que há pelo menos 40 dias os índios bebem "água suja de barro" porque o equipamento que abastecia a aldeia estragou. "Estamos ficando doentes, as aulas nas escolas têm sido reduzidas, não podemos ficar assim", disse Ricardo, que também é vereador em Caarapó.
À Funai e ao MPF, os índios prometeram entregar um documento indicando que, segundo o líder, o governo federal liberou R$ 1,3 milhão para a construção de escolas na aldeia, mas o projeto ainda não saiu do papel. "Dinheiro tem, e queremos saber por que as escolas ainda não foram levantadas", afirmou o índio.
A aldeia possui quatro escolas que abrigam estudantes do ensino fundamental. "O dinheiro disponível é para a construção de escolas de ensino médio, não sabemos o motivo da demora. Aqui [aldeia] só um médico cuida da saúde de 5.400 índios, isso é uma tarefa impossível. Precisamos de mais médicos, mais remédios, escolas", protestou o líder indígena.
Os índios disseram que desbloqueiam a estrada após o diálogo com as autoridades da Funai e do MPF. "Mas se sentirmos que nada será feito retomamos os manifesto na segunda-feira", disse Otoniel Ricardo.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/11/03/indios-bloqueiam-rodovia-por-agua-remedios-medicos-e-escolas-no-mato-grosso-do-sul.jhtm
Ricardo, que representa os índios da nação guarani no Brasil e na América Latina, disse que o manifesto só acaba quando aparecerem servidores da Funai e do Ministério Público Federal. Até às 12h (horário de Brasília) nenhuma autoridade tinha atendido à solicitação dos índios.
O líder indígena disse ao UOL Notícias que há pelo menos 40 dias os índios bebem "água suja de barro" porque o equipamento que abastecia a aldeia estragou. "Estamos ficando doentes, as aulas nas escolas têm sido reduzidas, não podemos ficar assim", disse Ricardo, que também é vereador em Caarapó.
À Funai e ao MPF, os índios prometeram entregar um documento indicando que, segundo o líder, o governo federal liberou R$ 1,3 milhão para a construção de escolas na aldeia, mas o projeto ainda não saiu do papel. "Dinheiro tem, e queremos saber por que as escolas ainda não foram levantadas", afirmou o índio.
A aldeia possui quatro escolas que abrigam estudantes do ensino fundamental. "O dinheiro disponível é para a construção de escolas de ensino médio, não sabemos o motivo da demora. Aqui [aldeia] só um médico cuida da saúde de 5.400 índios, isso é uma tarefa impossível. Precisamos de mais médicos, mais remédios, escolas", protestou o líder indígena.
Os índios disseram que desbloqueiam a estrada após o diálogo com as autoridades da Funai e do MPF. "Mas se sentirmos que nada será feito retomamos os manifesto na segunda-feira", disse Otoniel Ricardo.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/11/03/indios-bloqueiam-rodovia-por-agua-remedios-medicos-e-escolas-no-mato-grosso-do-sul.jhtm
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