From Indigenous Peoples in Brazil
News
COP-17: Indígena aponta contradições do governo brasileiro
05/12/2011
Fonte: Agência Pulsar - http://www.brasil.agenciapulsar.org
Em meio aos debates sobre a Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD) durante a 17ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-17), Sônia Guajajara apontou contradições entre discurso e prática do governo brasileiro.
Representando a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), a indígena questionou a imagem brasileira como uma referência em políticas ambientais. Ela criticou a lógica do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), afirmando que o modelo de desenvolvimento no país " é uma grande incoerência".
Disse que ao mesmo tempo que "o Brasil apresenta metas ambiciosas para a redução de desmatamento", constrói projetos como a usina de Belo Monte, no Pará. Sônia afirmou que, caso a construção da hidrelétrica seja concluída, outros "450 empreendimentos estão previstos para os rios da Amazônia".
Com isso, ela nega a ideia de que hidrelétricas geram energia limpa. Para Sônia, os impactos ambientais, sociais e culturais devem ser considerados, denunciando que a política energética do país tem violado direitos indígenas.
A proposta de novo Código Florestal também foi alvo de críticas. Segundo Sônia, a norma vai "legalizar a anistia para os infratores, a ampliação do desmatamento e a destruição do meio ambiente".
A ativista, por fim, avaliou ser importante a participação de povos indígenas, ribeirinhos, pequenos agricultores, entre outros, em eventos internacionais como a COP 17, em Durban, na África do Sul. De acordo com Sônia Guajajara, "é preciso mostrar ao mundo o que de fato está acontecendo no Brasil".
http://www.brasil.agenciapulsar.org/nota.php?id=8362
Representando a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), a indígena questionou a imagem brasileira como uma referência em políticas ambientais. Ela criticou a lógica do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), afirmando que o modelo de desenvolvimento no país " é uma grande incoerência".
Disse que ao mesmo tempo que "o Brasil apresenta metas ambiciosas para a redução de desmatamento", constrói projetos como a usina de Belo Monte, no Pará. Sônia afirmou que, caso a construção da hidrelétrica seja concluída, outros "450 empreendimentos estão previstos para os rios da Amazônia".
Com isso, ela nega a ideia de que hidrelétricas geram energia limpa. Para Sônia, os impactos ambientais, sociais e culturais devem ser considerados, denunciando que a política energética do país tem violado direitos indígenas.
A proposta de novo Código Florestal também foi alvo de críticas. Segundo Sônia, a norma vai "legalizar a anistia para os infratores, a ampliação do desmatamento e a destruição do meio ambiente".
A ativista, por fim, avaliou ser importante a participação de povos indígenas, ribeirinhos, pequenos agricultores, entre outros, em eventos internacionais como a COP 17, em Durban, na África do Sul. De acordo com Sônia Guajajara, "é preciso mostrar ao mundo o que de fato está acontecendo no Brasil".
http://www.brasil.agenciapulsar.org/nota.php?id=8362
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source