From Indigenous Peoples in Brazil
News
Donos querem perícia judicial em fazendas desocupadas
09/02/2004
Autor: Maristela Brunetto
Fonte: Campo Grande News-Campo Grande-MS
Foto tirada a pedido de fazendeiros mostra mensagem de índios deixada na sede da fazenda São Jorge
Os donos de áreas que foram desocupadas por índios em Japorã aguardam que um oficial de Justiça os notifique da reintegração do imóvel para que possam ingressar com pedido de perícia judicial nas fazendas. Isso porque os índios teriam depredado bens e imóveis em várias propriedades.
Antes da liberação das áreas, os donos já procuravam a Polícia Civil para denunciar furtos. Foram pelo menos dois casos, inclusive com detenção de índios pelo furto de cavalos. Nas fazendas, casas de madeira teriam sido desmontadas e os materiais levados.
O advogado de três fazendas, Geones Peixoto, disse que seus clientes, donos da Chaparral, São José e São Pedro, ainda não tinham sido informados oficialmente da desocupação e só voltariam às áreas após perícia.
Segundo ele, é esperado para hoje julgamento de recurso à decisão da desembargadora Consuelo Yoshida, do TRF (Tribunal Regional Federal) de São Paulo. Ela determinou uma desocupação negociada das áreas e deu prazo de 20 dias para encaminhamento da solução do conflito fundiário. O prazo se encerra amanhã.
Conforme Peixoto, a decisão dos índios de permanecer em três áreas- Paloma, São Jorge e Remanso Guaçu- é estratégica. Segundo ele, para ir e vir destas áreas os índios acabam passando por outras. Por este motivo, informa, é que os donos querem a liberação de todas as fazendas, sem possibilidade de acordo. Solução acordada, explica, não resolve por não ser respeitada pelos índios
Os donos de áreas que foram desocupadas por índios em Japorã aguardam que um oficial de Justiça os notifique da reintegração do imóvel para que possam ingressar com pedido de perícia judicial nas fazendas. Isso porque os índios teriam depredado bens e imóveis em várias propriedades.
Antes da liberação das áreas, os donos já procuravam a Polícia Civil para denunciar furtos. Foram pelo menos dois casos, inclusive com detenção de índios pelo furto de cavalos. Nas fazendas, casas de madeira teriam sido desmontadas e os materiais levados.
O advogado de três fazendas, Geones Peixoto, disse que seus clientes, donos da Chaparral, São José e São Pedro, ainda não tinham sido informados oficialmente da desocupação e só voltariam às áreas após perícia.
Segundo ele, é esperado para hoje julgamento de recurso à decisão da desembargadora Consuelo Yoshida, do TRF (Tribunal Regional Federal) de São Paulo. Ela determinou uma desocupação negociada das áreas e deu prazo de 20 dias para encaminhamento da solução do conflito fundiário. O prazo se encerra amanhã.
Conforme Peixoto, a decisão dos índios de permanecer em três áreas- Paloma, São Jorge e Remanso Guaçu- é estratégica. Segundo ele, para ir e vir destas áreas os índios acabam passando por outras. Por este motivo, informa, é que os donos querem a liberação de todas as fazendas, sem possibilidade de acordo. Solução acordada, explica, não resolve por não ser respeitada pelos índios
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