From Indigenous Peoples in Brazil
News
Caiovás se pintam para guerra e querem vingar
17/02/2004
Autor: João Naves de Oliveira
Fonte: Gazeta de Cuiabá-Cuiabá-MT
Os índios guarani-caiovás que ocupam três fazendas no extremo sul do MS estão pintados para a guerra e querem vingança contra os fazendeiros.
Índios permanecem em três áreas até que as terras que reivindicam sejam legalizadas
Os índios guarani-caiovás que ocupam três fazendas no extremo sul do Mato Grosso do Sul estão pintados para a guerra e querem vingança contra os fazendeiros. No domingo, durante confronto, o índio Décio Lemes foi atingido por um tiro e está internado no Hospital Evangélico de Dourados. A bala se alojou no pulmão de Leme. O disparo teria sido feito por um funcionário da Fazenda São Jorge.
A situação é grave e pode haver mortes, advertiu o secretário estadual de Segurança Pública do MS, Dagoberto Nogueira Filho. Ontem pela manhã grupos indígenas patrulhavam a estrada de terra que liga Japorã a Iguatemi. A confusão aconteceu nessa rodovia. Os índios apreenderam um ônibus, ferindo de leve a passageira Mariana dos Santos, de 58 anos. Também quebraram o pára-brisas de uma caminhonete com pedras e cassetetes.
Na confusão foram disparados cinco ou seis disparos, um deles acertou Leme. A Polícia Civil designou uma equipe especial de Naviraí, que fica na região de Japorã, para investigar o caso. O delegado encarregado das investigações, Claudinei Galinari, está ouvindo índios, empregados da fazenda e fazendeiros. A fazenda São Jorge foi a primeira a ser invadida em 22 de dezembro.
Depois mais 13 propriedades rurais foram ocupadas entre Japorã e Iguatemi. Após negociação e ações na Justiça, os invasores deixaram onze fazendas. Eles permanecem em três áreas até que as terras que reivindicam sejam legalizadas pelo Governo federal. Segundo o fazendeiro Walfrido Medeiros Chaves, os funcionários da São Jorge foram buscar cavalos que os índios levaram para a Aldeia Porto Lindo, após um acordo. Mas teriam sido atacados perto da aldeia. De acordo com Chaves, seus funcionários foram cercados e, na tentativa de intimidar os índios um dos empregados da fazenda disparou o revólver. O índio Gumercindo Fernandes, contesta a versão. Ele estava no local do conflito e afirma que um homem a serviço do fazendeiro Pedro Fernandes Neto dirigia um Fiat Uno de cor escura e dava proteção aos funcionários que estava em uma caminhonete F-4000 branca, com carroceria boiadeira.
Índios permanecem em três áreas até que as terras que reivindicam sejam legalizadas
Os índios guarani-caiovás que ocupam três fazendas no extremo sul do Mato Grosso do Sul estão pintados para a guerra e querem vingança contra os fazendeiros. No domingo, durante confronto, o índio Décio Lemes foi atingido por um tiro e está internado no Hospital Evangélico de Dourados. A bala se alojou no pulmão de Leme. O disparo teria sido feito por um funcionário da Fazenda São Jorge.
A situação é grave e pode haver mortes, advertiu o secretário estadual de Segurança Pública do MS, Dagoberto Nogueira Filho. Ontem pela manhã grupos indígenas patrulhavam a estrada de terra que liga Japorã a Iguatemi. A confusão aconteceu nessa rodovia. Os índios apreenderam um ônibus, ferindo de leve a passageira Mariana dos Santos, de 58 anos. Também quebraram o pára-brisas de uma caminhonete com pedras e cassetetes.
Na confusão foram disparados cinco ou seis disparos, um deles acertou Leme. A Polícia Civil designou uma equipe especial de Naviraí, que fica na região de Japorã, para investigar o caso. O delegado encarregado das investigações, Claudinei Galinari, está ouvindo índios, empregados da fazenda e fazendeiros. A fazenda São Jorge foi a primeira a ser invadida em 22 de dezembro.
Depois mais 13 propriedades rurais foram ocupadas entre Japorã e Iguatemi. Após negociação e ações na Justiça, os invasores deixaram onze fazendas. Eles permanecem em três áreas até que as terras que reivindicam sejam legalizadas pelo Governo federal. Segundo o fazendeiro Walfrido Medeiros Chaves, os funcionários da São Jorge foram buscar cavalos que os índios levaram para a Aldeia Porto Lindo, após um acordo. Mas teriam sido atacados perto da aldeia. De acordo com Chaves, seus funcionários foram cercados e, na tentativa de intimidar os índios um dos empregados da fazenda disparou o revólver. O índio Gumercindo Fernandes, contesta a versão. Ele estava no local do conflito e afirma que um homem a serviço do fazendeiro Pedro Fernandes Neto dirigia um Fiat Uno de cor escura e dava proteção aos funcionários que estava em uma caminhonete F-4000 branca, com carroceria boiadeira.
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