From Indigenous Peoples in Brazil
News
Indígenas da Ilha do Bananal (TO) agradecem apoio da SESAI para conter suicídios entre indígenas no Tocantins
15/03/2012
Autor: Tiago Pegon
Fonte: Portal da Saúde - http://portal.saude.gov.br/
Durante audiência pública, promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), no Senado Federal, no último dia 12 de março, indígenas da etnia Carajás na Ilha do Bananal, em Tocantins, agradeceram o apoio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) para ajudar a conter os casos de suicídios na região. De acordo com o secretário da SESAI, a situação dos índios Carajás vem sendo acompanhada pelo Ministério da Saúde desde que foram noticiados os primeiros casos de suicídio na região, em outubro do ano passado.
SONORA Antônio Alves - Secretário da SESAI
"A partir de outubro do ano passado, desde registrado os episódios, nós já encaminhamos uma equipe da SESAI que foi constituída de psicólogos, antropólogos e outros dois antropólogos especializados em Carajás. Identificando que já começava... e o trabalho de diagnóstico vem sendo feito e continua, tentando entender essa situação que não é tão simples. O álcool pode ser um fator que contribui, assim como as drogas".
A liderança indígena, Samuel Carajá, destacou a importante ação da SESAI que levou ao local uma equipe composta por psicólogos e pajés. As equipes promoveram reuniões com a comunidade e realizaram articulações por meio da medicina tradicional.
SONORA Liderança indígena, Samuel Carajá
"O que nós solicitamos, a ida do pajé na aldeia, e isso não faz parte da regra para liberar recursos? Não faz porque não reconhece a existência do Pajé, tivemos essa dificuldade. Mas o Dr. Antônio (Secretário da SESAI) teve essa liberdade de levar três pajés, que pra nós lá na aldeia essas pessoas estão morrendo de feitiço".
Segundo o cacique Kalawê Carajá, os indígenas da região acreditam que uma das causas poderia ser feitiçaria.
SONORA cacique Kalawê Carajá
"Eu acredito que realmente acontece. Como acontece na sociedade o que vocês chamam de macumba. É isso que aconteceu lá. Para vocês terem noção e acreditar mesmo, depois que as parentes indígenas do Xingu fizeram a pajelança, conseguiram localizar onde estava enterrado o feitiço. Foi localizado e mostrado para quem estava presente. Um formato de boneco de cera com corda no pescoço".
O Secretário da SESAI Antônio Alves encerrou a sua participação elogiando a iniciativa do senador Vicentinho Alves, que em emenda parlamentar destinou R$ 400 mil à saúde indígena. Ele também sugeriu que fossem realizadas mais audiências públicas para tratar da assistência aos povos indígenas.
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=39632
SONORA Antônio Alves - Secretário da SESAI
"A partir de outubro do ano passado, desde registrado os episódios, nós já encaminhamos uma equipe da SESAI que foi constituída de psicólogos, antropólogos e outros dois antropólogos especializados em Carajás. Identificando que já começava... e o trabalho de diagnóstico vem sendo feito e continua, tentando entender essa situação que não é tão simples. O álcool pode ser um fator que contribui, assim como as drogas".
A liderança indígena, Samuel Carajá, destacou a importante ação da SESAI que levou ao local uma equipe composta por psicólogos e pajés. As equipes promoveram reuniões com a comunidade e realizaram articulações por meio da medicina tradicional.
SONORA Liderança indígena, Samuel Carajá
"O que nós solicitamos, a ida do pajé na aldeia, e isso não faz parte da regra para liberar recursos? Não faz porque não reconhece a existência do Pajé, tivemos essa dificuldade. Mas o Dr. Antônio (Secretário da SESAI) teve essa liberdade de levar três pajés, que pra nós lá na aldeia essas pessoas estão morrendo de feitiço".
Segundo o cacique Kalawê Carajá, os indígenas da região acreditam que uma das causas poderia ser feitiçaria.
SONORA cacique Kalawê Carajá
"Eu acredito que realmente acontece. Como acontece na sociedade o que vocês chamam de macumba. É isso que aconteceu lá. Para vocês terem noção e acreditar mesmo, depois que as parentes indígenas do Xingu fizeram a pajelança, conseguiram localizar onde estava enterrado o feitiço. Foi localizado e mostrado para quem estava presente. Um formato de boneco de cera com corda no pescoço".
O Secretário da SESAI Antônio Alves encerrou a sua participação elogiando a iniciativa do senador Vicentinho Alves, que em emenda parlamentar destinou R$ 400 mil à saúde indígena. Ele também sugeriu que fossem realizadas mais audiências públicas para tratar da assistência aos povos indígenas.
http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/visualizar_texto.cfm?idtxt=39632
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