From Indigenous Peoples in Brazil
News
Governo não dialoga
27/03/2012
Autor: MELLO, Antonia; OLIVEIRA, Flávia
Fonte: O Globo, Negócios & cia, p. 23
"Governo não dialoga"
Antonia Mello é líder do Movimento Xingu Vivo Sempre, que reúne sociedade civil e ambientalistas contrários à construção de hidrelétricas na Amazônia. Ela está no Rio para um seminário na UFRRJ , hoje. O grupo ainda quer suspender as obras da usina de Belo Monte e pretende usar a Rio+20 para protestar contra o governo.
Qual o objetivo do movimento Xingu Vivo?
AM: É trazer para o resto do país a visão de quem mora na Amazônia. O governo quer construir dezenas de usinas na região. Só que Jirau e Santo Antônio são maus exemplos de descumprimento das leis. Belo Monte é alvo de 12 ações do Ministério Público.
Ainda acha possível interromper a construção da usina de Belo Monte?
AM: Sim. Nossa expectativa é parar a obra. Altamira está um caos. Nem as condições impostas na licença ambiental dada à revelia das leis são cumpridas. Há denúncias de abuso e exploração de sexual de menores e mulheres, a violência aumentou, ribeirinhos e agricultores foram expulsos. Sem contar os danos ao rio.
O que diz o governo?
AM: O governo não dialoga com a população. Tudo nos é imposto. Vamos nos mobilizar para denunciar na Rio+20 a violação aos direitos humanos dos índios e dos ribeirinhos. A situação está muito ruim.
O Globo, 27/03/2012, Negócios & cia, p. 23
Antonia Mello é líder do Movimento Xingu Vivo Sempre, que reúne sociedade civil e ambientalistas contrários à construção de hidrelétricas na Amazônia. Ela está no Rio para um seminário na UFRRJ , hoje. O grupo ainda quer suspender as obras da usina de Belo Monte e pretende usar a Rio+20 para protestar contra o governo.
Qual o objetivo do movimento Xingu Vivo?
AM: É trazer para o resto do país a visão de quem mora na Amazônia. O governo quer construir dezenas de usinas na região. Só que Jirau e Santo Antônio são maus exemplos de descumprimento das leis. Belo Monte é alvo de 12 ações do Ministério Público.
Ainda acha possível interromper a construção da usina de Belo Monte?
AM: Sim. Nossa expectativa é parar a obra. Altamira está um caos. Nem as condições impostas na licença ambiental dada à revelia das leis são cumpridas. Há denúncias de abuso e exploração de sexual de menores e mulheres, a violência aumentou, ribeirinhos e agricultores foram expulsos. Sem contar os danos ao rio.
O que diz o governo?
AM: O governo não dialoga com a população. Tudo nos é imposto. Vamos nos mobilizar para denunciar na Rio+20 a violação aos direitos humanos dos índios e dos ribeirinhos. A situação está muito ruim.
O Globo, 27/03/2012, Negócios & cia, p. 23
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