From Indigenous Peoples in Brazil
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Polícia Federal em MS procura corpo de cacique morto em conflito
23/07/2012
Fonte: G1 - http://g1.globo.com/
Um dos detidos confessou ter visto Nísio Gomes ser atingido por tiro.
Entre os indiciados, estão produtores rurais e seguranças de empresa.
A Polícia Federal (PF) ainda tenta encontrar o corpo do cacique Nísio Gomes, desaparecido desde o dia 18 de novembro de 2011 após ataque ao acampamento indígena Guaiviry, da etnia guarany-kaiwá, em Aral Moreira, extremo sul do estado. A situação chama a atenção para o clima de tensão na disputa por terras em Mato Grosso do Sul.
Segundo o delegado da PF Jorge André dos Santos, algumas informações estão sendo checadas e serão realizadas várias investigações para solucionar o caso.
Ao todo, 23 pessoas foram indiciadas por participação no crime, 18 delas permanecem presas. O inquérito apontou que pistoleiros foram contratados por fazendeiros da região sul do estado. Durante o confronto, o cacique acabou sendo morto e o corpo escondido em uma fazenda da região.
O Ministério Público Federal (MPF) já está analisando o relatório final apresentado pela Polícia Federal. Segundo a assessoria de imprensa, a analise não tem prazo para ser concluída.
A disputa entre indígenas e fazendeiros tem aumentado nos últimos anos em Mato Grosso do Sul e é apontada como o principal motivo para morte de índios no país. O advogado da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) acredita que a lentidão do poder público na analise de casos de demarcação de terras potencializa os conflitos.
Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), nos últimos 32 anos mais de 100 processos foram instaurados na Justiça para tentar resolver questões fundiárias entre fazendeiros e indígenas em Mato Grosso do Sul. O coordenador da Funai Silvio Raimundo da Silva afirma que a demarcação dessas terras é a única forma de superar definitivamente esses conflitos.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2012/07/policia-federal-em-ms-procura-corpo-de-cacique-morto-em-conflito.html
Entre os indiciados, estão produtores rurais e seguranças de empresa.
A Polícia Federal (PF) ainda tenta encontrar o corpo do cacique Nísio Gomes, desaparecido desde o dia 18 de novembro de 2011 após ataque ao acampamento indígena Guaiviry, da etnia guarany-kaiwá, em Aral Moreira, extremo sul do estado. A situação chama a atenção para o clima de tensão na disputa por terras em Mato Grosso do Sul.
Segundo o delegado da PF Jorge André dos Santos, algumas informações estão sendo checadas e serão realizadas várias investigações para solucionar o caso.
Ao todo, 23 pessoas foram indiciadas por participação no crime, 18 delas permanecem presas. O inquérito apontou que pistoleiros foram contratados por fazendeiros da região sul do estado. Durante o confronto, o cacique acabou sendo morto e o corpo escondido em uma fazenda da região.
O Ministério Público Federal (MPF) já está analisando o relatório final apresentado pela Polícia Federal. Segundo a assessoria de imprensa, a analise não tem prazo para ser concluída.
A disputa entre indígenas e fazendeiros tem aumentado nos últimos anos em Mato Grosso do Sul e é apontada como o principal motivo para morte de índios no país. O advogado da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) acredita que a lentidão do poder público na analise de casos de demarcação de terras potencializa os conflitos.
Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), nos últimos 32 anos mais de 100 processos foram instaurados na Justiça para tentar resolver questões fundiárias entre fazendeiros e indígenas em Mato Grosso do Sul. O coordenador da Funai Silvio Raimundo da Silva afirma que a demarcação dessas terras é a única forma de superar definitivamente esses conflitos.
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2012/07/policia-federal-em-ms-procura-corpo-de-cacique-morto-em-conflito.html
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