From Indigenous Peoples in Brazil
Noticias
Caingangues invadem área depois de encontrá-la em pesquisa na Internet
13/04/2004
Fonte: Zero Hora-Porto Velho-RO
O grupo de Caingangues que montou acampamento no Morro do Osso, na Capital, avistou o local navegando pela Internet. Foi acessando a rede que um descendente estudante universitário viu o local como um antigo cemitério indígena. A partir daí, o grupo começou a estudar a invasão do parque natural situado na Zona Sul.
- Meu primo, que tem mais estudo e está na faculdade, encontrou isso na Internet. Conversamos e decidimos vir para cá - diz Eder Castoldi, 18 anos, vestido para a guerra e com o rosto pintado de preto e vermelho.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) informou ontem que o Morro do Osso não tem evidências arqueológicas ou históricas que confirmem o cemitério indígena, segundo consultoria feita ao professor e antropólogo Sérgio Batista, da UFRGS. A existência de um suposto campo-santo é creditada a mitos e lendas que povoam o imaginário popular.
Em função disso, a Smam e a Comissão Permanente de Defesa do Morro do Osso pediram ao Ministério Público Estadual a reintegração de posse da área invadida por cerca de 25 famílias.
Para os índios oriundos de bairros e vilas pobres da Capital, não há mais dúvida de que se trata de solo sagrado. Uma caverna na área e pedras no local são evidências de que o local serve de sepulcro para seus ancestrais.
- Nosso bisavô sempre falava que aqui era área nossa. Acho que aqui vai ser melhor. Onde morava, na Agronomia, não consegui escola para meus filhos, nunca tinha vaga. Não sei se era porque éramos índios. Aqui posso soltar mais eles, é mais seguro - diz Ilda Gomes, 38 anos.
- Meu primo, que tem mais estudo e está na faculdade, encontrou isso na Internet. Conversamos e decidimos vir para cá - diz Eder Castoldi, 18 anos, vestido para a guerra e com o rosto pintado de preto e vermelho.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) informou ontem que o Morro do Osso não tem evidências arqueológicas ou históricas que confirmem o cemitério indígena, segundo consultoria feita ao professor e antropólogo Sérgio Batista, da UFRGS. A existência de um suposto campo-santo é creditada a mitos e lendas que povoam o imaginário popular.
Em função disso, a Smam e a Comissão Permanente de Defesa do Morro do Osso pediram ao Ministério Público Estadual a reintegração de posse da área invadida por cerca de 25 famílias.
Para os índios oriundos de bairros e vilas pobres da Capital, não há mais dúvida de que se trata de solo sagrado. Uma caverna na área e pedras no local são evidências de que o local serve de sepulcro para seus ancestrais.
- Nosso bisavô sempre falava que aqui era área nossa. Acho que aqui vai ser melhor. Onde morava, na Agronomia, não consegui escola para meus filhos, nunca tinha vaga. Não sei se era porque éramos índios. Aqui posso soltar mais eles, é mais seguro - diz Ilda Gomes, 38 anos.
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