From Indigenous Peoples in Brazil
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Arrendamento de terras em MS não se resolve do dia para noite, diz Funai
06/08/2013
Autor: Fabiano Arruda
Fonte: G1 - http://g1.globo.com
Diretora do órgão reconhece que prática existe não só em MS.
No estado, MPF investiga 30 pessoas entre índios e produtores.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) admite a existência de casos de arrendamento de terras em Mato Grosso do Sul, mas acredita que a questão não será resolvida de forma imediata. A diretora substituta na Diretoria de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável do órgão, Carolina Schneider, reconhece que o problema é histórico.
Dois processos do Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul (MPF/MS) investigam cerca de 30 pessoas entre produtores rurais e índios por conta da prática nos municípios de Dourados e Maracaju. Conforme o MPF, ficou comprovado que fazendeiros detinham todo o processo de produção e pagavam valores irrisórios a indígenas.
"Por ser um processo histórico, não é coisa simples de estancar do dia para a noite. Temos que enfrentar o ilícito, porque é uma atividade ilegal. É preciso construir alternativas. Isso precisa ser costurado tecnicamente e politicamente", disse ao G1.
"Existem situações semelhantes no país e esse é um tema que a Funai, a partir de 2009, vem construindo uma estratégia para enfrentamento, porque não é uma pauta simples de ser enfrentada", completa.
Schneider reconhece que o estado brasileiro incentivou o arrendamento de terras indígenas ao longo dos anos como forma de sustentar o próprio órgão. "Até 1988 havia a ideia de que esses espaços [reservas] eram transitórios e que os índios se integrariam à economia nacional. Nesse processo, nessa época em que havia essa ideia, iniciou-se a prática do arrendamento".
A diretora ainda disse que a Funai não pode tratar do problema sozinha e que precisa de parceria com a Polícia Federal e Ministério Público. Segundo ela, a fundação tem projetos para combater o problema no Paraná e Rio Grande do Sul. "Essa prática é ilegal. Terra indígena é terra da União".
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/08/arrendamento-de-terras-em-ms-nao-se-resolve-do-dia-para-noite-diz-funai.html
No estado, MPF investiga 30 pessoas entre índios e produtores.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) admite a existência de casos de arrendamento de terras em Mato Grosso do Sul, mas acredita que a questão não será resolvida de forma imediata. A diretora substituta na Diretoria de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável do órgão, Carolina Schneider, reconhece que o problema é histórico.
Dois processos do Ministério Público Federal de Mato Grosso do Sul (MPF/MS) investigam cerca de 30 pessoas entre produtores rurais e índios por conta da prática nos municípios de Dourados e Maracaju. Conforme o MPF, ficou comprovado que fazendeiros detinham todo o processo de produção e pagavam valores irrisórios a indígenas.
"Por ser um processo histórico, não é coisa simples de estancar do dia para a noite. Temos que enfrentar o ilícito, porque é uma atividade ilegal. É preciso construir alternativas. Isso precisa ser costurado tecnicamente e politicamente", disse ao G1.
"Existem situações semelhantes no país e esse é um tema que a Funai, a partir de 2009, vem construindo uma estratégia para enfrentamento, porque não é uma pauta simples de ser enfrentada", completa.
Schneider reconhece que o estado brasileiro incentivou o arrendamento de terras indígenas ao longo dos anos como forma de sustentar o próprio órgão. "Até 1988 havia a ideia de que esses espaços [reservas] eram transitórios e que os índios se integrariam à economia nacional. Nesse processo, nessa época em que havia essa ideia, iniciou-se a prática do arrendamento".
A diretora ainda disse que a Funai não pode tratar do problema sozinha e que precisa de parceria com a Polícia Federal e Ministério Público. Segundo ela, a fundação tem projetos para combater o problema no Paraná e Rio Grande do Sul. "Essa prática é ilegal. Terra indígena é terra da União".
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/08/arrendamento-de-terras-em-ms-nao-se-resolve-do-dia-para-noite-diz-funai.html
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