From Indigenous Peoples in Brazil
News
Madeireiros invadem aldeia indígena Ka'apor, norte do Maranhão
27/08/2013
Autor: Gilderlan Rodrigues da Silva
Fonte: Cimi - http://www.cimi.org.br
Cerca de 50 madeireiros invadiram a aldeia Gurupiuna, Terra Indígena Alto Turiaçu, do povo Ka'apor, município de Centro do Guilherme, norte do Maranhão. Na aldeia Gurupiuna vivem sete famílias, num total de 48 pessoas. A aldeia foi invadida na última segunda-feira, dia 26.
Na invasão, os madeireiros agrediram o indígena Gonito Ka'apor, que somente nesta terça, 27, conseguiu sair da aldeia para fazer exame de corpo delito. O Ka'apor tentou registrar ocorrência na cidade de Governador Nunes Freire, mas não conseguiu porque o delegado responsável não estava.
A ação dos madeireiros é em represália a fiscalização e apreensão de caminhões madeireiros empreendidas pelos indígenas no próprio território tradicional. No ato da invasão da aldeia Gurupiuna, os invasores amarraram e bateram em indígenas, saquearam plantações e levaram animais.
Sem os órgãos públicos responsáveis pelas fiscalizações atuando, os Ka'apor não vêem alternativa a não ser a própria comunidade impedir a ação depredatória. Segundo as informações dos indígenas, os madeireiros queimaram duas casas e agrediram indígenas. O povo denuncia também o desaparecimento de uma indígena Awá, próximo ao rio Turi, perto da aldeia Cocal.
O clima é tenso na região. Os Ka'apor temem novas invasões. As famílias buscam refúgio no mato como esconderijo. Com medo de novas invasões, indígenas estão sem sair de suas aldeias. Segundo informações, a Polícia Federal, IBAMA e Exército se deslocaram para a região.
Desde julho os indígenas Ka'apor, da aldeia Zé Gurupi, comunicavam a ação dos madeireiros, que se organizavam para atacar a terra indígena por conta da Operação Hiléia, que fechou várias madeireiras e apreendeu caminhões na região.
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=7107&action=read
Na invasão, os madeireiros agrediram o indígena Gonito Ka'apor, que somente nesta terça, 27, conseguiu sair da aldeia para fazer exame de corpo delito. O Ka'apor tentou registrar ocorrência na cidade de Governador Nunes Freire, mas não conseguiu porque o delegado responsável não estava.
A ação dos madeireiros é em represália a fiscalização e apreensão de caminhões madeireiros empreendidas pelos indígenas no próprio território tradicional. No ato da invasão da aldeia Gurupiuna, os invasores amarraram e bateram em indígenas, saquearam plantações e levaram animais.
Sem os órgãos públicos responsáveis pelas fiscalizações atuando, os Ka'apor não vêem alternativa a não ser a própria comunidade impedir a ação depredatória. Segundo as informações dos indígenas, os madeireiros queimaram duas casas e agrediram indígenas. O povo denuncia também o desaparecimento de uma indígena Awá, próximo ao rio Turi, perto da aldeia Cocal.
O clima é tenso na região. Os Ka'apor temem novas invasões. As famílias buscam refúgio no mato como esconderijo. Com medo de novas invasões, indígenas estão sem sair de suas aldeias. Segundo informações, a Polícia Federal, IBAMA e Exército se deslocaram para a região.
Desde julho os indígenas Ka'apor, da aldeia Zé Gurupi, comunicavam a ação dos madeireiros, que se organizavam para atacar a terra indígena por conta da Operação Hiléia, que fechou várias madeireiras e apreendeu caminhões na região.
http://www.cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=7107&action=read
The news items published by the Indigenous Peoples in Brazil site are researched daily from a variety of media outlets and transcribed as presented by their original source. ISA is not responsible for the opinios expressed or errors contained in these texts. Please report any errors in the news items directly to the source