From Indigenous Peoples in Brazil
News
Indios ocupam entrada de fazenda
22/09/2004
Autor: CLEBER BERTONCELLO
Fonte: Zero-Hora-Porto Alegre-RS
Grupo reunido em Pontão reivindica 12 mil hectares de terras dos antepassados
Um grupo de 45 índios caingangues está acampado desde segunda-feira na entrada de uma fazenda às margens da RS-324 em Pontão, no norte do Estado.
Os indígenas alegam que a propriedade faz parte de uma área de 12 mil hectares da região que pertencia aos seus antepassados. A família Tagliari, proprietária da fazenda, estuda possíveis medidas judiciais para evitar uma invasão.
Segundo o líder dos índios no local, Jonatan Ignácio, o grupo não pretende invadir a propriedade. Porém, não há previsão de até quando eles permanecerão acampados. Os indígenas são originários de seis reservas da Região Norte.
- Queremos retomar o que já foi nosso. Três cemitérios indígenas dessa região foram destruídos para dar lugar a lavouras. Isso prova que a terra pertencia aos nossos antigos parentes -- afirma Ignácio.
Na manhã de ontem, o grupo foi recebido pelo prefeito de Pontão, Nelson José Grasselli (PT), a quem pediu o envio de água ao acampamento e assistência médica no município de 3,6 mil habitantes.
Representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) estiveram no local. De acordo com Neri Ribeiro, administrador executivo do órgão, os índios irão enviar para a Funai, até sexta-feira, mapas e documentos nos quais estão fundamentadas suas reivindicações. Essa documentação deverá ser remetida a Brasília, onde passará pela análise de um antropólogo.
Para Luciana Tagliari, filha do proprietário da fazenda, Paulo Tagliari, a atual situação não configura uma invasão de terras.
- Eles estão numa faixa de domínio da rodovia e não interferem no dia-a-dia da propriedade. Vamos aguardar e ver o que a Funai vai fazer para resolver isso. Não adianta tomar uma decisão precipitada - avalia Luciana.
Um grupo de 45 índios caingangues está acampado desde segunda-feira na entrada de uma fazenda às margens da RS-324 em Pontão, no norte do Estado.
Os indígenas alegam que a propriedade faz parte de uma área de 12 mil hectares da região que pertencia aos seus antepassados. A família Tagliari, proprietária da fazenda, estuda possíveis medidas judiciais para evitar uma invasão.
Segundo o líder dos índios no local, Jonatan Ignácio, o grupo não pretende invadir a propriedade. Porém, não há previsão de até quando eles permanecerão acampados. Os indígenas são originários de seis reservas da Região Norte.
- Queremos retomar o que já foi nosso. Três cemitérios indígenas dessa região foram destruídos para dar lugar a lavouras. Isso prova que a terra pertencia aos nossos antigos parentes -- afirma Ignácio.
Na manhã de ontem, o grupo foi recebido pelo prefeito de Pontão, Nelson José Grasselli (PT), a quem pediu o envio de água ao acampamento e assistência médica no município de 3,6 mil habitantes.
Representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) estiveram no local. De acordo com Neri Ribeiro, administrador executivo do órgão, os índios irão enviar para a Funai, até sexta-feira, mapas e documentos nos quais estão fundamentadas suas reivindicações. Essa documentação deverá ser remetida a Brasília, onde passará pela análise de um antropólogo.
Para Luciana Tagliari, filha do proprietário da fazenda, Paulo Tagliari, a atual situação não configura uma invasão de terras.
- Eles estão numa faixa de domínio da rodovia e não interferem no dia-a-dia da propriedade. Vamos aguardar e ver o que a Funai vai fazer para resolver isso. Não adianta tomar uma decisão precipitada - avalia Luciana.
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