From Indigenous Peoples in Brazil
Noticias
Indios denunciam que barragem afeta piracema
24/11/2004
Fonte: Estadão do Norte-Boa Vista-RR
Candeias do Jamari - A construção de uma barragem no rio Garça impediu no ano passado a subida de peixes para procriação, conforme denúncia feita por índios da tribo Karitiana. O fato é que devido ao empecilho, segundo eles, várias espécies desapareceram do rio, o qual corta a aldeia indígena. A ação foi descoberta pelos próprios índios, que resolveram descer o rio e verificar o que estava ocorrendo, já que o rio Garça passa pela aldeia.
O fato causa transtorno tanto para o meio ambiente bem como para quem depende dele. Tal barragem, segundo os indígenas, também foi detectada por um integrante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), através de imagem de satélite, que foi mostrada aos índios. Integrantes da Associação de Defesa Etno Ambiental (Kanindé), que estiveram realizando trabalho em terras indígenas Karitiana, levantando informações primárias para o estudo de impacto ambiental da Hidrelétrica Rio Madeira (Furnas), foram comunicados da situação.
A entidade já está enviando solicitação aos órgãos responsáveis para averiguação, se necessário checando in loco, e caso seja constatado, saber quem fez algum projeto, plano de controle ambiental ou equivalente e se está licenciado a realizar a atividade. Segundo o engenheiro florestal Luis Carlos Maretto, que faz parte da ONG Kanindé, o documento já foi enviado ao secretário Augustinho Pastore, de Desenvolvimento Ambiental do Estado de Rondônia (Sedam).
O fato causa transtorno tanto para o meio ambiente bem como para quem depende dele. Tal barragem, segundo os indígenas, também foi detectada por um integrante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), através de imagem de satélite, que foi mostrada aos índios. Integrantes da Associação de Defesa Etno Ambiental (Kanindé), que estiveram realizando trabalho em terras indígenas Karitiana, levantando informações primárias para o estudo de impacto ambiental da Hidrelétrica Rio Madeira (Furnas), foram comunicados da situação.
A entidade já está enviando solicitação aos órgãos responsáveis para averiguação, se necessário checando in loco, e caso seja constatado, saber quem fez algum projeto, plano de controle ambiental ou equivalente e se está licenciado a realizar a atividade. Segundo o engenheiro florestal Luis Carlos Maretto, que faz parte da ONG Kanindé, o documento já foi enviado ao secretário Augustinho Pastore, de Desenvolvimento Ambiental do Estado de Rondônia (Sedam).
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