From Indigenous Peoples in Brazil
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Com aulas paralisadas há 10 dias, Truká pedem melhoras no ensino indígena em Pernambuco
26/03/2014
Fonte: Cimi - http://cimi.org.br
Um grupo com cerca de 130 indígenas Truká esteve reunido durante a tarde de hoje (26) com o secretário de Educação de Pernambuco, José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira, para reivindicar melhorias na educação indígena. As aulas em 14 estabelecimentos de ensino estão paralisadas há 10 dias porque o governo não liberou o pagamento dos motoristas de transporte escolar indígena, que desde então interromperam suas atividades.
São mais de 800 crianças fora da sala de aula. A professora e membro do Conselho de Educação Escolar Indígena, Edilene Bezerra, do povo Truká, diz que desde 2012 a situação é rotina nas comunidades indígenas do Estado. "Tanto o Conselho quanto a Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco vêm tentando dialogar com o governo, mas as coisas só funcionam quando fazemos pressão. Tem que ter pressão pra tudo: desde o pagamento dos motoristas até a contratação de professores, merendeiras, porteiros", explica.
Reunido por mais de cinco horas com os indígenas, o secretário se comprometeu a depositar o pagamento aos motoristas e disse que amanhã (27) o dinheiro estará na Gerência Regional de Educação. José Ricardo também garantiu ao grupo que não haverá mais atrasos no pagamento.
A reunião na Secretaria foi uma tentativa de abrir o diálogo da comunidade com o poder público, que segundo Edilene permanece omisso. "Comunicamos sobre a paralisação à Gerência Regional de Petrolina, filial da Secretaria de Educação, desde o primeiro dia, pedindo caráter de urgência e mesmo assim ninguém se manifestou. É um descaso total com a educação indígena. E sabemos que infelizmente a situação não é exclusiva de nosso estado", completa a professora.
De acordo com Edilene, além da carência de professores, ainda há escolas indígenas da região que estão há quase três anos sem auxiliar de serviços gerais e merendeiras que trabalham por três turnos, sem condições mínimas. Sobre essas demandas, o secretário prometeu articular uma reunião com o Conselho de Educação Escolar Indígena em abril, com a participação de todos os povos indígenas de Pernambuco.
http://cimi.org.br/site/pt-br/?system=news&conteudo_id=7420&action=read
São mais de 800 crianças fora da sala de aula. A professora e membro do Conselho de Educação Escolar Indígena, Edilene Bezerra, do povo Truká, diz que desde 2012 a situação é rotina nas comunidades indígenas do Estado. "Tanto o Conselho quanto a Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco vêm tentando dialogar com o governo, mas as coisas só funcionam quando fazemos pressão. Tem que ter pressão pra tudo: desde o pagamento dos motoristas até a contratação de professores, merendeiras, porteiros", explica.
Reunido por mais de cinco horas com os indígenas, o secretário se comprometeu a depositar o pagamento aos motoristas e disse que amanhã (27) o dinheiro estará na Gerência Regional de Educação. José Ricardo também garantiu ao grupo que não haverá mais atrasos no pagamento.
A reunião na Secretaria foi uma tentativa de abrir o diálogo da comunidade com o poder público, que segundo Edilene permanece omisso. "Comunicamos sobre a paralisação à Gerência Regional de Petrolina, filial da Secretaria de Educação, desde o primeiro dia, pedindo caráter de urgência e mesmo assim ninguém se manifestou. É um descaso total com a educação indígena. E sabemos que infelizmente a situação não é exclusiva de nosso estado", completa a professora.
De acordo com Edilene, além da carência de professores, ainda há escolas indígenas da região que estão há quase três anos sem auxiliar de serviços gerais e merendeiras que trabalham por três turnos, sem condições mínimas. Sobre essas demandas, o secretário prometeu articular uma reunião com o Conselho de Educação Escolar Indígena em abril, com a participação de todos os povos indígenas de Pernambuco.
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