From Indigenous Peoples in Brazil
News
Enterro de ossos é feito duas vezes pelos bororos
09/01/2005
Fonte: Folha de S. Paulo-São Paulo-SP
Entre as tradições dos índios bororos, é a cerimônia do funeral que mais chama a atenção por conta do ritual meticuloso de ornamentação dos ossos e de luta contra o espírito da morte.
Quando um bororó morre, ele é enterrado no pátio central da aldeia em cova rasa, que passa a ser regada diariamente para acelerar a decomposição do corpo. Dois ou três meses depois, os ossos são removidos, limpos, pintados e ornamentados para serem enterrados novamente.
Depois, um homem da aldeia é escolhido para representar o morto. Seu corpo é recoberto por penugens e pinturas e em sua cabeça é colocado um enorme cocar de penas. O escolhido terá de passar por um ritual de dança organizado no centro da aldeia. Ele será o representante do morto no mundo dos vivos.
Como os bororos acreditam que, após a morte, a alma passa a habitar o corpo de um animal, a função mais importante desse representante será caçar um grande felino, cujo couro será entregue aos parentes do morto.
Para a tribo, a caçada garante a vingança do morto contra o bope, espírito considerado responsável pela morte. Esse momento marca o fim do luto para os bororos
Quando um bororó morre, ele é enterrado no pátio central da aldeia em cova rasa, que passa a ser regada diariamente para acelerar a decomposição do corpo. Dois ou três meses depois, os ossos são removidos, limpos, pintados e ornamentados para serem enterrados novamente.
Depois, um homem da aldeia é escolhido para representar o morto. Seu corpo é recoberto por penugens e pinturas e em sua cabeça é colocado um enorme cocar de penas. O escolhido terá de passar por um ritual de dança organizado no centro da aldeia. Ele será o representante do morto no mundo dos vivos.
Como os bororos acreditam que, após a morte, a alma passa a habitar o corpo de um animal, a função mais importante desse representante será caçar um grande felino, cujo couro será entregue aos parentes do morto.
Para a tribo, a caçada garante a vingança do morto contra o bope, espírito considerado responsável pela morte. Esse momento marca o fim do luto para os bororos
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