From Indigenous Peoples in Brazil
News
Polícia dará proteção a técnicos do Deinfra
10/03/2005
Autor: SICILIA VECHI
Fonte: Diário Catarinense-Florianópolis-SC
Técnicos do Deinfra voltam ao trabalho hoje com proteção policial no Rio do Toldo, nos limites da Reserva Indígena Duque de Caxias.
Atingidos pelo disparo de uma espingarda com munição de chumbo, na terça-feira, Roberto Carlos da Silva e Luiz Saulo Hinckel tiveram de deixar de lado o levantamento para a construção de uma ponte, reivindicada pelos índios acampados na Barragem Norte, em José Boiteux.
Em entrevista à Agência RBS, por telefone, Roberto, atingido na face, contou como ocorreu o atentado. Por volta das 11h, os técnicos se encontravam em uma área de extremidade da reserva, em Itaiópolis, na divisa com o município de Vítor Meirelles. O trabalho despertou a curiosidade de agricultores.
- Sentimos que os colonos estavam preocupados com o que fazíamos. Pensaram que talvez estivéssemos iniciando a demarcação do território indígena - disse.
Antes de receberem o tiro, eles ainda prestaram satisfações a um morador.
- Um rapaz em uma moto veio perguntar que trabalho era aquele e contamos a ele. Meia hora depois, veio o barulho da arma de fogo do meio do mato - completou Roberto.
Nem ele nem o companheiro, ferido na perna direita, perceberam qualquer movimentação estranha no local. Dirigiram-se ao hospital, em Ibirama, e registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil.
A Polícia Civil de Ibirama está investigando o crime.
- Como eles estavam no limite da reserva e na companhia de um índio, que observava o trabalho, podem ter sido vítimas de alguém que quis assustá-los - acredita o delegado Almiro da Costa.
Procuradoria quer cobrar danos
A comunidade indígena não pretende deixar a barragem, segundo um dos líderes, Vanhecü Patté Filho, que negou participação de índios no atentado.
- Não vamos sair enquanto não garantirmos nossos direitos.
A Procuradoria da República enviou ontem um ofício à Polícia Federal pedindo abertura de inquérito sobre os danos ao patrimônio público provocados pelos índios na barragem
Atingidos pelo disparo de uma espingarda com munição de chumbo, na terça-feira, Roberto Carlos da Silva e Luiz Saulo Hinckel tiveram de deixar de lado o levantamento para a construção de uma ponte, reivindicada pelos índios acampados na Barragem Norte, em José Boiteux.
Em entrevista à Agência RBS, por telefone, Roberto, atingido na face, contou como ocorreu o atentado. Por volta das 11h, os técnicos se encontravam em uma área de extremidade da reserva, em Itaiópolis, na divisa com o município de Vítor Meirelles. O trabalho despertou a curiosidade de agricultores.
- Sentimos que os colonos estavam preocupados com o que fazíamos. Pensaram que talvez estivéssemos iniciando a demarcação do território indígena - disse.
Antes de receberem o tiro, eles ainda prestaram satisfações a um morador.
- Um rapaz em uma moto veio perguntar que trabalho era aquele e contamos a ele. Meia hora depois, veio o barulho da arma de fogo do meio do mato - completou Roberto.
Nem ele nem o companheiro, ferido na perna direita, perceberam qualquer movimentação estranha no local. Dirigiram-se ao hospital, em Ibirama, e registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil.
A Polícia Civil de Ibirama está investigando o crime.
- Como eles estavam no limite da reserva e na companhia de um índio, que observava o trabalho, podem ter sido vítimas de alguém que quis assustá-los - acredita o delegado Almiro da Costa.
Procuradoria quer cobrar danos
A comunidade indígena não pretende deixar a barragem, segundo um dos líderes, Vanhecü Patté Filho, que negou participação de índios no atentado.
- Não vamos sair enquanto não garantirmos nossos direitos.
A Procuradoria da República enviou ontem um ofício à Polícia Federal pedindo abertura de inquérito sobre os danos ao patrimônio público provocados pelos índios na barragem
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