From Indigenous Peoples in Brazil
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Cardozo admite 'morosidade' do governo em MS
10/09/2015
Fonte: OESP, Política, p. A9
Cardozo admite 'morosidade' do governo em MS
BRASÍLIA
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu ontem que o governo precisa ser mais ágil para resolver o conflito entre comunidades indígenas no País, como o que está acontecendo em Mato Grosso do Sul, e afirmou que a mediação é "a única forma" de solucionar essa crise. "Não podemos ser morosos, a negociação não é fácil, mas precisamos agir com rapidez", disse, durante audiência na Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara.
Desde a semana passada, a Força Nacional de Segurança está em Mato Grosso do Sul, onde índios e fazendeiros entraram em conflito. A região conhecida como Ñande Rú Marangatú, na fronteira como Paraguai, é palco de disputas há mais de três décadas. Desde 1983, pelo menos três lideranças indígenas foram mortas no local. O último deles foi o líder Guarani Kaiowá Simão Vilhaça, encontrado com um tiro na cabeça no fim de agosto.
A área foi demarcada e homologada pelo governo como terra indígena, mas em 2005 o Supremo Tribunal Federal concedeu uma liminar caçando a decisão do governo. Nas últimas semanas os Guaraní Kaiowá, liderados por Vilhaça, decidiram invadir as terras. Os fazendeiros da região reagiram tentando expulsar os indígenas à força e então o conflito foi iniciado.
Cardozo afirmou que não descarta eventuais mudanças nas demarcações de terra, mas reforçou que qualquer alteração deve ser pactuada. "Vejo com bom olhos a discussão sobre aperfeiçoamentos", disse. "Minha proposta é retomar o diálogo, para discutir indenizações, o redesenho da área demarcada ou qualquer outra solução que busque a pacificação."/ CARLA ARAÚJO
OESP, 10/09/2015, Política, p. A9
BRASÍLIA
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, reconheceu ontem que o governo precisa ser mais ágil para resolver o conflito entre comunidades indígenas no País, como o que está acontecendo em Mato Grosso do Sul, e afirmou que a mediação é "a única forma" de solucionar essa crise. "Não podemos ser morosos, a negociação não é fácil, mas precisamos agir com rapidez", disse, durante audiência na Comissão de Agricultura e Pecuária da Câmara.
Desde a semana passada, a Força Nacional de Segurança está em Mato Grosso do Sul, onde índios e fazendeiros entraram em conflito. A região conhecida como Ñande Rú Marangatú, na fronteira como Paraguai, é palco de disputas há mais de três décadas. Desde 1983, pelo menos três lideranças indígenas foram mortas no local. O último deles foi o líder Guarani Kaiowá Simão Vilhaça, encontrado com um tiro na cabeça no fim de agosto.
A área foi demarcada e homologada pelo governo como terra indígena, mas em 2005 o Supremo Tribunal Federal concedeu uma liminar caçando a decisão do governo. Nas últimas semanas os Guaraní Kaiowá, liderados por Vilhaça, decidiram invadir as terras. Os fazendeiros da região reagiram tentando expulsar os indígenas à força e então o conflito foi iniciado.
Cardozo afirmou que não descarta eventuais mudanças nas demarcações de terra, mas reforçou que qualquer alteração deve ser pactuada. "Vejo com bom olhos a discussão sobre aperfeiçoamentos", disse. "Minha proposta é retomar o diálogo, para discutir indenizações, o redesenho da área demarcada ou qualquer outra solução que busque a pacificação."/ CARLA ARAÚJO
OESP, 10/09/2015, Política, p. A9
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