From Indigenous Peoples in Brazil
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Governador e Ministro da Justiça acreditam reunião poderão resolver os conflitos indígenas
02/09/2015
Fonte: Diário Digital (Campo Grande - MS) - www.diariodigital.com.br
Azambuja afirmou que é possível planejar uma pauta que solucione os conflitos
O Governo do Estado e Governo Federal propuseram durante reunião realizada na manhã desta quarta-feira (2), na Governadoria, que os conflitos de terra que se estendem há 15 dias no município de Antonio João sejam solucionados em uma mesa de mediação. A necessidade de diálogo foi tida como unanimidade entre as diversas autoridades reunidas. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que a judicialização e o voluntarismo não irão resolver os conflitos na região.
"O Governo Federal insiste na mediação, já que a judicialização e o voluntarismo não irão resolver. Um exemplo é o caso de Tapajós que demorou anos para ter solução", disse o ministro se referindo à demarcação de terras no Pará.
O governador Reinaldo Azambuja afirmou durante o encontro é possível planejar uma pauta que solucione os conflitos. "Precisamos construir uma pauta conjunta, ficando cada um com sua responsabilidade. É preciso discutir e avançar, mas é temos que distensionar a situação para que possamos evoluir nas negociações", disse o governador.
Propriedades nos municípios de Aral Moreira, Bela Vista e Ponta Porã também foram ocupadas pelos índios. A situação mais grave acontece em Antonio João, onde índio Simeão Villalva, 24 anos, da etnia Guarani Kaiowá, morreu depois de ser atingido por um tiro.
Ministro e governador do Estado ressaltaram que não haverá tolerância de excessos e que qualquer tentativa de romper com a lei e a ordem serão coibidas. "A incitação à prática de crime não será tolerada, pouco importa se há poder político ou econômico. Já determinamos que a Polícia Federal abra inquérito para apurar a morte do indígena (Simeão). Alguns segmentos acham que a retomada deve ser radicalizada, mas isso é ilegal e não resolve a questão", disse Cardozo.
Cardozo lembrou ainda o "quase" sucesso da negociação na compra das terras da reserva Buriti, em Sidrolândia. Em 2013, a fazenda foi palco para a morte do terena Oziel Gabriel, 35 anos, que morreu durante a ocupação das terras. Outro indígena foi baleado e ficou paraplégico.
http://www.diariodigital.com.br/politica/governador-e-ministro-da-justica-acreditam-reuniao-podem-resolver-os/134759/
O Governo do Estado e Governo Federal propuseram durante reunião realizada na manhã desta quarta-feira (2), na Governadoria, que os conflitos de terra que se estendem há 15 dias no município de Antonio João sejam solucionados em uma mesa de mediação. A necessidade de diálogo foi tida como unanimidade entre as diversas autoridades reunidas. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ressaltou que a judicialização e o voluntarismo não irão resolver os conflitos na região.
"O Governo Federal insiste na mediação, já que a judicialização e o voluntarismo não irão resolver. Um exemplo é o caso de Tapajós que demorou anos para ter solução", disse o ministro se referindo à demarcação de terras no Pará.
O governador Reinaldo Azambuja afirmou durante o encontro é possível planejar uma pauta que solucione os conflitos. "Precisamos construir uma pauta conjunta, ficando cada um com sua responsabilidade. É preciso discutir e avançar, mas é temos que distensionar a situação para que possamos evoluir nas negociações", disse o governador.
Propriedades nos municípios de Aral Moreira, Bela Vista e Ponta Porã também foram ocupadas pelos índios. A situação mais grave acontece em Antonio João, onde índio Simeão Villalva, 24 anos, da etnia Guarani Kaiowá, morreu depois de ser atingido por um tiro.
Ministro e governador do Estado ressaltaram que não haverá tolerância de excessos e que qualquer tentativa de romper com a lei e a ordem serão coibidas. "A incitação à prática de crime não será tolerada, pouco importa se há poder político ou econômico. Já determinamos que a Polícia Federal abra inquérito para apurar a morte do indígena (Simeão). Alguns segmentos acham que a retomada deve ser radicalizada, mas isso é ilegal e não resolve a questão", disse Cardozo.
Cardozo lembrou ainda o "quase" sucesso da negociação na compra das terras da reserva Buriti, em Sidrolândia. Em 2013, a fazenda foi palco para a morte do terena Oziel Gabriel, 35 anos, que morreu durante a ocupação das terras. Outro indígena foi baleado e ficou paraplégico.
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