From Indigenous Peoples in Brazil
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Acre: Ratinho investirá R$ 25 milhões em manejo
31/07/2005
Fonte: A Tribuna-Rio Branco-AC
Está em fase de estudo de viabilidade econômica um investimento de R$ 25 milhões do apresentador Carlos Massa, o Ratinho, no setor de manejo florestal no Acre.
A empresa Tinderacre, de que Ratinho é sócio majoritário, já comprou uma área de 270 mil hectares da Fazenda Paranacre, em Rodrigues Alves, e deve fechar os primeiros negócios ainda neste ano.
A Tinderacre também apresentou um plano de negócios para a Secretaria Estadual de Florestas e Extrativismo (Sefe). Segundo o secretário Carlos Ovídio, o plano está sendo analisado pela Comissão de Política Industrial do Acre, submetido à Sefe. O projeto inclui a instalação de uma indústria de beneficiamento, que venderá subprodutos da madeira a vários mercados.
"A empresa não é somente do Ratinho, existem outros quatro sócios. De qualquer forma, o plano de viabilidade dos técnicos da empresa está em andamento e o projeto de negócios também. Por enquanto, ainda não foi apresentado nenhum plano de manejo", explica o secretário Carlos Ovídio.
A fábrica deve trabalhar na construção de pisos, forros, portas e outros materiais destinados à construção civil. O plano inicial é transportar os produtos pelo rio Juruá até Manaus (AM), onde um escritório se encarregaria de fechar negócios com mercados internacionais. Ainda não se sabe a tecnologia a ser empregada, mas a iniciativa deve empregar mais de cem pessoas em Rodrigues Alves.
Indígenas temem invasão
A iniciativa também causou reações entre as populações tradicionais do local, como as aldeias iauanaua e catuquina, que têm áreas próximas à sede da fábrica (já em fase de acabamento). Lideranças desses povos procuraram o deputado estadual Moisés Diniz (PC do B), que iniciou uma discussão sobre o assunto com vários órgãos.
"O Ratinho quer doar parte do que ele comprou aos índios, que exigem mais que o oferecido. O problema é que a área da fábrica faz divisa com as terras indígenas, e, mesmo que essa empresa gere riquezas, no momento em que ocorre um litígio, é o meu dever defender os povos tradicionais", explica o parlamentar.
O grupo criado por Diniz inclui a Sefe, o Instituto de Terras do Acre (Iteracre), o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e a Associação Iawanawa, entre outros órgãos. A idéia é encontrar uma alternativa produtiva para a Tinderacre e as comunidades locais.
A empresa Tinderacre, de que Ratinho é sócio majoritário, já comprou uma área de 270 mil hectares da Fazenda Paranacre, em Rodrigues Alves, e deve fechar os primeiros negócios ainda neste ano.
A Tinderacre também apresentou um plano de negócios para a Secretaria Estadual de Florestas e Extrativismo (Sefe). Segundo o secretário Carlos Ovídio, o plano está sendo analisado pela Comissão de Política Industrial do Acre, submetido à Sefe. O projeto inclui a instalação de uma indústria de beneficiamento, que venderá subprodutos da madeira a vários mercados.
"A empresa não é somente do Ratinho, existem outros quatro sócios. De qualquer forma, o plano de viabilidade dos técnicos da empresa está em andamento e o projeto de negócios também. Por enquanto, ainda não foi apresentado nenhum plano de manejo", explica o secretário Carlos Ovídio.
A fábrica deve trabalhar na construção de pisos, forros, portas e outros materiais destinados à construção civil. O plano inicial é transportar os produtos pelo rio Juruá até Manaus (AM), onde um escritório se encarregaria de fechar negócios com mercados internacionais. Ainda não se sabe a tecnologia a ser empregada, mas a iniciativa deve empregar mais de cem pessoas em Rodrigues Alves.
Indígenas temem invasão
A iniciativa também causou reações entre as populações tradicionais do local, como as aldeias iauanaua e catuquina, que têm áreas próximas à sede da fábrica (já em fase de acabamento). Lideranças desses povos procuraram o deputado estadual Moisés Diniz (PC do B), que iniciou uma discussão sobre o assunto com vários órgãos.
"O Ratinho quer doar parte do que ele comprou aos índios, que exigem mais que o oferecido. O problema é que a área da fábrica faz divisa com as terras indígenas, e, mesmo que essa empresa gere riquezas, no momento em que ocorre um litígio, é o meu dever defender os povos tradicionais", explica o parlamentar.
O grupo criado por Diniz inclui a Sefe, o Instituto de Terras do Acre (Iteracre), o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) e a Associação Iawanawa, entre outros órgãos. A idéia é encontrar uma alternativa produtiva para a Tinderacre e as comunidades locais.
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